[Aventura] Construindo Meu Nome - Em busca de comida e materiais

Askins notava de imediato que, em fato, enfrentava um oponente de alto nível. Possivelmente, um nível que era mesmo superior a seu próprio. Aquilo o incomodou. Não deixou que transparecesse em suas feições, como era de praxe do navegador fazer. E tampouco perdeu seu costumeiro ar gélido. Mas, sem dúvida alguma, prestava agora muito mai atenção. Sua cautela inicial, antes grande, agora era quase doentia.

Afastara-se alguns metros do oponente, apenas para ver-lo conjurar um estranho tipo de técnica; uma poderosa onda de impacto que vinha diretamente em sua direção. O jovem pirata não ficaria parado em seu posto para descobrir o quão forte poderia ser. Considerando que aquela onda de choque não podia ter um diâmetro maior do que o de cinquenta centímetros, e que viajava a uma velocidade inferior à do garoto - por mais que não fosse uma técnica lenta - Askins decidiu por ser ousado. Irrompeu correndo, para frente e para a direta, com toda sua velocidade. Os oito metros que o separavam do possivelmente mortal ataque, seriam o bastante para que, em sua corrida diagonal, conseguisse cair um metro para a direita e para frente, antes que o ataque chegasse a si.

Tomando por verdade que aquilo só viajavam em linha reta, sem a possibilidade de fazer curvas, isso deveria evitar que o rapaz fosse atingido. Mais do que isso. Tendo passado pela onda de choque, já não mais andaria na diagonal, mas em linha reta. Aquilo deveria, em algum momento próximo, deixá-lo diretamente ao lado esquerdo daquele que tentara ser seu algoz, e meio passo atrás do mesmo. O garoto imaginava que a guarda do sujeito estaria baixa, por estar conjurando aquela estranha habilidade.

Faria então um golpe utilizando da rotação de sua própria cintura, visando atingir a nuca do inimigo com a tonfa direita. Enquanto isso, mantinha a esquerda em total prontidão. Considerando a habilidade daquele combatente, era bem possível que ele desse um jeito de desviar, muito embora Askins ainda não pudesse conceber como. Se este fosse o caso, aplicaria um golpe com seu braço esquerdo, protegido pela Tonfa, no ponto que parecesse mais frágil da postura do adversário.

Considerando que os nuchacos são armas seccionadas por correntes, não poderiam bloquear de todo o impacto com sua parte móvel. Mesmo que o lutador possuísse uma enorme força, a corrente que segurava a ponta solta do nuchaco não a tinha. Era uma simples ligação. Desta forma, era quase impossível que as partes móveis da arma pudessem impedir golpes de direto de objetos sólidos e contundentes como as Tonfas de Askins. As partes fixas na mão do inimigo, estas sim poderiam bloquear algo, mas não eram grandes o bastante para garantir uma defesa segura, de modo que um movimento para bloquear com elas, poderia, de fato, abrir uma brecha na guarda do tal lutador.

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Off.: A velocidade de uma técnica de Rank A é de 25m/s, logo minhas ações seriam possíveis, considerando uma distância de 8m, creio eu, visto que me movo a 31m/s, e só preciso cair um pouco mais de 50cm para qualquer um dos lados para não ser afetado pela onda de choque.

Sei que meu ataque foi simples, mas pelo intervalo de tempo e proximidade, acho justo que o adversário tenha alguma brecha em sua defesa depois de executar tal técnica, de modo que eu possa causar-lhe algum dano. O golpe com a Tonfa esquerda procuraria qualquer articulação vulnerável do corpo do lutador, não o narrei em ON pois são variadas de mais as possibilidades de esquiva, e eu levaria um sem fim de páginas para considerar todas elas em minha narração.

Legendas:
-Falas.
"Pensamentos"


Status

HP: 100
DE: 300
ST: 100
Velocidade: 31m/s

Armas

Tonfas
Um par de Tonfas feito em um metal um pouco mais leve do que o ferro, suficientemente resistente para aparar golpes de espada, ou quebrar algum osso - em caso de um golpe suficientemente bem aplicado.

Objetivos:

Finalmente, parecia que alguma vantagem na luta o rapaz conseguiu levar. De posse de ágeis movimentos, e firmes golpes, Askins fora capaz de inutilizar o braço esquerdo do exímio lutador. Ferira-o também na nuca, mas aparentemente o homem era tão absurdamente musculoso, que o golpe não conseguira ser suficientemente contundente para romper-lhe o pescoço.

Agora o garoto recuava um passo, ainda estando a esquerda de seu inimigo, quando outra daquelas bisonhas diabruras era conjurada. A mão direita dele começava a tomar um certo tom de verde e, por algum motivo, o navegador sabia que aquilo era com certeza perigoso. Era semelhante de mais a técnica anterior, que abrira um rombo de quase um metro de diâmetro na parede de madeira daquela casa.

O garoto então fez a única coisa que pareceu lógica naquele momento. Começou a se movimentar com o mesmo padrão que fizera contra o robô, ainda no exterior daquela mansão, no pátio de entrada: Ficaria mantendo uma distância de cerca de dois metros do inimigo, caminhando circularmente de modo que ficasse sempre ao seu lado esquerdo, forçando que o adversário acompanhasse sua rotação para poder desferir o ataque. Possivelmente, devido a grande energia que ele estava armazenando para desferir fosse qual fosse o golpe, dificultaria que ele se movesse.

Uma vez que o inimigo socasse o ar, enviando aquela monstruosa rajada de energia, o garoto não mais pensaria. O puro instinto de tentar salvar a própria pele faria isso por ele. Sem pensar em o que poderia ser ou não vantajoso, ao simples começo de movimento à frente da mão de seu oponente, saltaria o máximo que conseguisse para a esquerda, em linha reta, tentando se afastar tudo que fosse possível com a impulsão que suas pernas pudessem fornecer a seu corpo. Pularia quase que como um goleiro de futebol, que busca interceptar uma bola chutada ao pé da trave oposto a qual se encontrava. Salto desesperado.

Se tivesse de fato sido capaz de evitar o ataque, cairia de seu salto da maneira habitual, efetuando um rolamento para dissipar quaisquer impactos e pôr-se uma vez mais de pé. Possivelmente o ataque de larga escala tivesse destroçado boa parte da casa. O garoto tomaria apenas um rumo de ação. Correria de volta na direção de seu inimigo, priorizando ficar de seu lado inutilizado, para dificultar o máximo possível as ações de seu inimigo. Para tal, avançaria correndo sempre em um arco que lhe levasse na direção do lado debilitado, acompanhando quaisquer que fossem as mudanças que seu adversário tentasse fazer na movimentação para oferecer confronto. Possivelmente, depois de um golpe de tais proporções, ele estivesse cansado para poder usar de todo o seu potencial.

Considerando que o navegador tivesse sido capaz, não apenas de sobreviver ao ataque mas também de fazer a referida aproximação, atacaria o inimigo com um potente golpe de sua tonfa esquerda procurando o queixo do oponente. Ele possivelmente usaria a mão direita para defender, já que a esquerda estava quebrada, então reverteria o movimento, girando a tonfa no último momento - até então ela estaria na posição ao longo do ante-braço - para que atingisse também o pulso daquele braço. Tendo ou não sucesso, rotaria meu corpo dando impulso a um forte golpe com a tonfa direita, fazendo com que ela girasse da posição de defesa para a de ataque durante o caminho, pegando o máximo de impulsão. Este golpe teria por alvo a base do crânio do adversário, um ponto que, usualmente, é frágil em todo o ser vivo.


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Off.: Se não tiver sido o bastante, peço uma segunda chance, por favor. Não consegui imaginar outra forma de escapar de uma coisa desse tamanho e que viaja a 35 m/s, sendo atirado de tão próximo!

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DE: 300
ST: 100
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Tonfas
Um par de Tonfas feito em um metal um pouco mais leve do que o ferro, suficientemente resistente para aparar golpes de espada, ou quebrar algum osso - em caso de um golpe suficientemente bem aplicado.

Objetivos:

Havia sido, de fato, um combate intenso. Askins ofegava, respirando apenas em profundos haustos. Demoraria algum tempo até que, de fato, se recuperasse daqueles breves momentos de ferocidade e loucura que foram a luta. Aqueles instantes finais foram incrivelmente estressantes. Pea primeira vez desde que aprendera a lutar, o garoto sentiu medo. A perspectiva de uma morte dolorosa e sangrenta havia roçado seus mais profundo pensamentos no subconsciente.

Isso o levaria a ficar parado, diante do inerte corpo daquele mestres de artes marciais, pelo que seriam alguns minutos. Dois ou três, talvez. Então finalmente guardaria suas Tonfas, recolhendo também os nuchakos daquele lutador. Não eram armas que ele fosse adepto, mas sempre era bom possuir segundas opções, fixando-os sob o cinto da mesma forma que fazia com suas próprias armas. Notava também que o homem ainda respirava, mesmo sendo incapaz de se mover. Ajoelhar-se-ia então, ao lado do corpo. Com ambas as mãos, seguraria a cabeça do inimigo derrotado, fazendo com ela um movimento brusco de rotação em torno do eixo do queixo do sujeito, fazendo com que "Olhasse para suas costas", por assim dizer. Como seres humanos não são corujas, aquele tipo de ação deveria por um fim na vida do primeiro adversário que fora capaz de fazer Askins sentir medo.

Tendo feito isso, revistaria o homem, e todo o andar da mansão, em busca de qualquer coisa de valor que pudesse encontrar; dinheiro, jóias, mapas compassos, esquadros. Tudo aquilo que parecesse ter algum valor, o garoto pegaria. Usaria o lençol da cama de algum quarto que por ventura visitasse, para servir como um grande trouxa onde guardar tudo.

Em meio a suas buscas, teria encontrado em uma escrivaninha, próxima a um dos quartos, uma enorme relação de cartas náuticas sobre o temido Calm Belt. Acharia também vários mapas das ilhas do East Blue, e mesmo de algumas da Red Line. Guardaria tudo nos bolsos internos do casaco.

Dentro de um baú, no que era provavelmente o quarto daquele lutador, encontrou estranhos artefatos feitos em um material que ele nunca antes vira e que possuía o aroma salgado de maresia. Eram algumas correntes antigas, algemas com os ferrolhos quebrados, e até mesmo um Jutte rompido em três diferentes partes. Imaginou que aquilo pudesse ser a famosa Kairouseki. Com isso, talvez seu capitão fosse capaz de fazer a ele, Askins, tonfas naquele material. Pegou tudo sem remorso, colocando também na improvisada trouxa.

Tendo terminado de pesquisar naquela área, desceria ao primeiro andar novamente, a procura de sacolas e coisas que pudesse usar para pegar o máximo de comida que fosse capaz nas dispensas da casa. Terminado isso, procuraria por cordas e qualquer coisa que pudesse usar para amarrar a carcaça do robô humanoide, e transportá-lo de arrasto de volta ao navio, junto com todos os espólios que tivesse conseguido arrecadar.


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Off.: Bem, acho que é isso. Diz depois o que eu consegui achar de comida, e se consegui puxar o robô e tal. Se eu tiver encontrado algum dinheiro, seria legal que tu informasse também, =P

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Objetivos: