[Aventura] Construindo Meu Nome - Em busca de comida e materiais

Askins atingiu o mara com uma força considerável. Havia saltado direto da amurada do grande navio em direção da baía.

Havia ancorado a grande embarcação há algumas centenas de metros da baía. Era arriscado de mais levar um navio daqueles para mais perto da praia, e a pequena ilha não parecia ter um porto de tamanho suficiente para um navio de grande porte como aquele que transportava os Vaizard no Kaisoukudan.

Para aqueles que eram usuários de Akumas no Mi, os escaleres - pequenos barcos a remo - serviriam suficientemente bem para fazer o translado até a praia. Para Askins, num dia quente como aquele, um bom nado era mais do que bem vindo.

Sentia-se refrescado e renovado quando deu à praia; o sol se levantava preguiçoso no leste, fazendo sua lenta escalada em direção às alturas.  Pouco tempo fazia desde que raiara o sol.

Ainda assim, estava de fato quente, com um céu aberto e sem praticamente nuvens. Até mesmo a brisa marinha parecia estar um pouco arrefecida. Mas aquilo não incomodava tanto o jovem navegador. O fato de finalmente estar em terra, e desta terra não ser a sua natal, lhe enchia de uma estranha empolgação.

Sem esperar pelo restante dos companheiros, pôs-se a subir a pequena ladeira que escavava a larga falésia que dava origem a baía, para verificar o suposto vilarejo que havia no interior daquela formação insular.

Talvez pudesse encontrar algum lugar onde arrumar instrumentos cartográficos e começar ali mesmo, naquele dia, a confeccionar cartas marítimas e mapas das regiões que visitara até agora, por sua própria autoria. Não agradava a ele a ideia de depender das rotas descobertas e criadas por terceiros.

O trajeto até o topo da falésia - e nível natural da ilha, bons 50 metros acima do nível do mar - o garoto já deveria estar quase seco de seu recente mergulho.

A sua frente, um pacato vilarejo se abria. Ainda adormecido, possivelmente. Poucos locais pareciam demonstrar atividade àquela tão prematura hora da manhã. Apenas alguns trabalhadores caminhando pela rua, carregando sacos de farinha para suas padarias, a única parte do comércio que abriria tão cedo.

Askins adentrou a vila, caminhando despreocupadamente, o cabelo ainda um pouco molhado e cheirando a sal. Descansava a mão direita sobre seu par de Tonfas, firmemente preso no cinto. Seu rosto seguia a mesma máscara inexpressiva de sempre, mas o os olhos eram como um suricate protegendo sua toca: iam de um lado a outra constantemente, captando tudo que viam e assimilando; topografia, disposição dos prédios, forma das ruas.

Ele seguiu assim até chegar a uma taberna, onde decidiu entrar e tentar obter informações sobre aquele lugar. Onde morariam as pessoas ricas? Havia algo de valor que valesse a pena ser tomado? O garoto estava completamente desprovido de qualquer dinheiro, não parecia certo a ele que assim fosse com um pirata.

Também ansiava por alguma aventura, algo que lhe aquecesse o sangue e o permitisse testar suas habilidades, por muito tempo treinara; se de fato queria ser um pirata poderoso, precisava começar a se testar desde então....

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HP: 100
DE: 300
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Velocidade: 31m/s

Armas

Tonfas
Um par de Tonfas feito em um metal um pouco mais leve do que o ferro, suficientemente resistente para aparar golpes de espada, ou quebrar algum osso - em caso de um golpe suficientemente bem aplicado.

Objetivos:

Uma nova tripulação pirata havia se formado no mar do East Blue, e seu destino era o pequeno vilarejo de Syrup. Podiam aproveitar a bela vista do local, composto por uma única e longa estrada, que acabava dando de cara com uma enorme mansão, situada em um morro.

O capitão e um tripulante desciam e procuravam algum lugar de seu agrado, e acabavam parando num pequeno bar, logo no começo do vilarejo. Lá, um senhor de idade limpava e apreciava as taças do estabelecimento, com um paninho vermelho. Mesmo naquela hora da manhã, um outro senhor estava sentado no balcão, bebendo um vinho de ótima qualidade.

Espantava-se vendo duas pessoas chegarem ao local, armadas. Deixava sua taça sobre uma estante, onde ficavam algumas das bebidas e todos os copos e taças. Apoiava seu cotovelo no balcão, de forma que coçava sua barba olhando os dois.

- Oh, meus jovens, precisam de algo? - Com sua cadeira giratória, rodava em direção a estante, pegando um litro de rum, e deixando sobre o balcão, acompanhado de dois copos - Vocês parecem ser caras legais.

Talvez ele fosse assim com todos, ou talvez agradava-os apenas com medo que eles realizassem um furto. Seu olhar não saía do capitão, Nura Minatoevox. Mas parecia inocente, e com um largo sorriso em seu rosto.

Uma brisa refrescante entrava violentamente naquele bar, balançando a única porta de entrada, criando horríveis rangidos para a audição. Se os piratas analisassem bem, aquele era um local antigo e bem conservado, com apenas algumas coisas que estavam mostrando seu envelhecimento, como algumas partes da madeira podre, da estante que estava atrás do dono do estabelecimento.

O outro homem que se encontrava por lá jogava uma pequena quantia em berrys sobre o balcão e se levantava, como se nada tivesse acontecido. Até mesmo se despedia do barman, o chamando de Senhor William. Caso não fosse evitado ali, simplesmente sumiria ao sair da porta para fora.

William, supondo que este seja o nome do barman, recuava um pouco e pegava outro pano, desta vez azul, e começava a limpar um copo, após ouvir a fala de Askins. Parecia pensar num jeito de se safar daquilo, até que Nura Minatoevox perguntava aquilo para ele.

- Vocês querem informações? Moro aqui há anos, conheço ela tão bem como conheço bebidas. - ele se apoiava no balcão outra vez, ainda com seus itens em mão - Mas eu preciso ter a palavra de vocês, que me deixaram em paz.

Agora, os dois piratas precisariam pensar na melhor opção e arriscar. Ao julgar pela sua expressão e modo de fala, estava falando a verdade, de fato.

Os dois homens se assustaram bastante com a maneira de agir dos piratas; o primeiro que lhes falara, simplesmente pagou a conta e se dirigiu a porta, despedindo-se do dono do estabelecimento que parecia se chamar William.

Askins não achou que fosse o momento de deixar um refém em potencial deixar o local, não enquanto tudo ainda estava tão inconcluído. Esticou o braço direito em um gesto claro que barrava a saída do primeiro homem. Quando este lhe lançou um relance, apenas balançou a cabeça em negativa, alertando silenciosamente ao homem que não era o momento de deixar aquele lugar. Ainda não.

- Pois bem, diga o que tens a dizer, William. Prometo que nada de mal acontecerá a seu amigo se o fizer. Mas não posso deixar de notar que, ignoraste nossa necessidade. É correto por estas voltas deixar um hóspede cansado da viagem com fome? De onde eu venho é esta uma conduta de veras rude

As palavras do navegador continuavam saindo frias e destiladas por um quase mórbido cinismo. Ele não permitiria a saída do outro frequentante do bar. O braço esquerdo estava perigosamente perto de suas armas; firmou a mão no ombro do sujeito, tencionando conduzi-lo de volta ao balcão.

-Agora aqui, discutamos como os homens que somos. Não é nossa intenção causar mal algum a vocês e não o faremos se assim nos permitirem...

Uma certa empolgação doentia começava a crescer no interior do garoto navegador. Era então essa a sensação de ter o poder nas mãos?

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As coisas pareceram se encaminhar para um fim melhor, inicialmente; o cliente que tentará escapar, não lhe fizera qualquer resistência. Aquilo parecia facilitar as coisas...

Mas apenas até ali. O comerciante parecia estar afim de fazer jogo duro para revelar as benditas informações. Ele explica que não seria possível fornecer a comida, mas que sabia onde o garoto poderia arrumá-la, rindo de forma irônica. O garoto estava a ponto de saltar sobre aquele atendente que parecia não entender quem estava sob custódia de quem naquela situação, quando seu capitão caiu fortemente contra o chão.

-Tsc. Francamente, Senchou! Parece que o sol forte dessa manhã lhe cozinhou os miolos.

Falava com a mesma naturalidade com a qual dirigira cada uma das palavras naquele dia. Duvidava que aquele William, ou seja lá como se chamasse, tivesse alguma influência sobre seu capitão. Askins já vira uma vez. Aquele estranho e poderoso poder, na noite em que seu capitão o despertará no navio. Não era ele o tipo de homem que seria influenciado por um sujeito como aquele.

Calmamente, juntou seu capitão do chão, passando o braço direito deste sobre seus dois ombros, por de trás do pescoço.

- Você é um homem de sorte, William-san. Estarei de volta em breve. É melhor que diga tudo que preciso saber quando estiver uma vez mais aqui. Pode ser que esse seu humor piore um pouco, caso o contrário...

Tão frio quanto nem mesmo a neve poderia ser, os olhos do navegador demoraram-se por longos instantes na face do bartender. Cada palavra fora pronunciada como um sopro, um sussurro do hálito de um shinigami. Frias e temerárias como a promessa de uma rápida morte que está por vir.

O garoto então deu às costas à pequena taberna, rumando seu caminho de volta ao barco; utilizou-se de um dos pequenos botes atracados  na praia para remar até a bordo do grande navio, deixando seu capitão em seus aposentos, com uma pequena carta em sua posse, dizendo simplesmente que seguiria a diante explorando o local.

De uso do mesmo bote, voltaria à praia, e dela, caminharia de volta ao pequeno bar. Poucos minutos haviam se passado, talvez pouco mais de uma hora. O sol ainda estava preguiçoso em sua escalada. Todavia, o garoto já podia ver as pequenas vielas um pouco mais providas de população. Todos os olhavam com expressões de asco e medo. Ele os ignorava como se fossem apenas parte integrante daquele bucólico cenário.

Não se importava com o que quer que fosse. Apenas estava em busca do que todos os homens estão: riqueza, fama, poder. Não se importaria com o que um pequeno bando de aldeões pobres poderiam fazer a ele.

Adentrou novamente o bar; possivelmente, o homem que estivera ali como cliente nos 15 minutos anteriores, enquanto ele ainda desfrutava da companhia de seu capitão naquele tosco local, não mais estaria por ali. Mas, caso estivesse, Askins dirigiria a ele mais um pouco de seu nem um pouco caloroso olhar de desprezo.

- Muito bem. Lembro-me que irias me falar de um restaurante. E também gostaria de saber onde encontrar aquilo que meu capitão pediu: armas e materiais mecânicos ou eletrônicos. Não sou tão gentil quanto ele em minhas solicitações. - O garoto falava com aquele tom de sempre. Sua face, sempre inalterada. Os lábios se crispando minimamente para produzir cada uma das palavras. A mão direita descansava sobre a cabeça das tonfas, presas ao cinto. A esquerda, apoiada no balcão, perigosamente próxima do homem atrás dele.

Askins estava cansado de brincadeiras. Que aquele bêbado lhe disse logo o que precisava saber, ou para sempre se calasse.

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- Cumpri com minha palavra, tolo. Seu amigo a esta altura certamente já está no aconchego de sua casa. Eu poderia tê-los liquidado antes mesmo de deixar estas paredes. Não pense que eu precisaria de uma espada pra isso.

O garoto soava assertivo, mas não estava disposto a perder ainda mais tempo naquela espelunca. Cruzou ambos os braços em frente ao peito, em sinal de ausência de hostilidade. Se aquele protótipo de homem não tinha confiança suficiente em si mesmo para falar com alguém que tinha confiança, o rapaz se mostraria um pouco menos duro afim de descobrir aquilo do que necessitava.

- Tens minha palavra de que não saíra ferido disto. Agora diga de uma vez o que tanta clamas saber. Assim como tu, tenho outras coisas a fazer da minha vida. - O tal William então começava, finalmente, a dizer tudo que o jovem navegador precisava fazer, desenhando até mesmo um porco mapa no pequeno retalho de papel.

Uma mercearia que abastecia a vila com sua comida; uma pequena oficina pouco desenvolvida e, claro, a grande mansão no topo da pequena colina, ao final da pequena ruela à qual se resumia aquela pacata vila. O garoto já cogitara visitá-la depois de terminar na taberna. Mas agora via que talvez este devesse ser seu primeiro passo.

Um desafio um pouco maior como aquele, seria arriscado de mais enfrentá-lo carregado de peças e mantimentos. Não. Poderia começar pelo final, liquidar o que seria a "parte mais difícil", daquilo tudo e então tornar à vila, coletando o que mais lhe restasse.

Não dirigiu mais palavras ao barman. Já havia desperdiçado saliva o bastante com alguém daquele tipo. Tomou de cima do balcão o pequeno mapa, e deixou o estabelecimento com um caminhar rápido, embora sem qualquer tom de pressa.

Subia ele agora a pequena ruela. O dia começava a ficar mais quente. O sol havia subido mais alguns poucos palmos, desde a última vez que o olhara, dez ou quinze minutos antes; uma preguiçosa escalada. Tão lenta e cadenciada, que o garoto se perguntava se não estaria o tempo parado.

Que besteira de se dizer. Seguiu seu caminho. As casas começavam a ficar mais esparsas. Poucas construções, com muito distanciamento entre si. Mas também, construções cada vez maiores e imponentes - não que houvesse qualquer coisa que fosse de fato imponente naquela vila, não depois de tudo que Askins se habituara na metropolitana Loguetown.

Não apenas as construções, mas o próprio terreno. O chão repleto de ervas daninhas e barro, começava a dar lugar a uma verdejante relva e mesmo algumas frondosas árvores. A nova vegetação dançava na brisa quase refrescante que soprava no topo daquela elevação - uma pequena colina, tal qual nas antigas polis gregas haviam as acrópoles, vila Syrup parecia ter seus nobres morando em uma região mais alta, em termos de relevo, do que o restante da população.

O navegador começava a se afeiçoar por aquela aragem típica de pontos que ficassem mais de 60 metros a cima do mar, quando assomava a sua visão as grandes grades que formavam a cerca do casarão.

Parou seu passo ali. Havia sido uma caminhada curta, não mais do que cinco ou dez minutos. Ele analisou toda a estrutura, caminhando em torno do terreno caso assim fosse necessário. Aquele palacete era o trunfo da vila, e o garoto se recusava a sair dali antes de espremer dele tudo que pudesse. Procurava então por um ponto de possível infiltração, ou pelos tais "Guardas Poderosos" que o assustado Barman lhe relatara.

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A vila se provou um pouco maior do que a primeira impressão poderia sugerir. Numa caminhada que durara mais do que o garoto esperara, o sol fizera também parte de seu trajeto na direção de seu ápice, aumentando consideravelmente a temperatura. Aquilo, é claro, não agradou ao humor do já incomodado Askins.

Seguindo seu caminho, pode notar a maneira estranha e, por que não dizer, peculiar com a qual as casas começavam a ser distribuídas nos entornos mais próximos daquela grande mansão que aprecia coroar o vilarejo. Muito próximas umas das outras e, mais estranho ainda, muitas com as luzes acesas em plena manhã, algo que ficaria se remoendo por tanto tempo na cabeça do garoto, que faria mesmo com que arqueasse as sobrancelhas em sinal de estranhamento.

Contudo, nem tudo era de fato "estranho". Tal qual Sr. William havia comentado, no sopé da pequena colina, ladeando ambos os flancos do caminho que subia para a grande mansão, quatro homens estavam armados com pesados refles. Aqueles deveriam ser, por certo, os tais guardas a quem o taberneiro se referia.

Pareceu um pouco lógico à Askins o que ele deveria fazer - ou talvez o sol quente daquela já não tão prematura manhã o havia retirado o juízo - nocautear-los ali, antes de mais nada. Um tumulto seria criado, ele não tinha dúvidas disso. Mas, ainda assim, não seri agradável ter três atiradores às costas quando estivesse por invadir a mansão. Não era o tipo de dor de cabeça que ele pretendia ter.

Eles estavam atocaiados perto de uma das estranhas casas que mantinha a luz acesa durante o dia.

"Yare, yare... Isso vai causar um reboliço maior do que a encomenda..."

Aproximou-se de forma casual e despreocupada - embora sem jamais perder seu ar frio característico - caminhando no centro do caminho da ruela que servia como avenida principal e que conduzia ao grande trunfo daquela pequena ilha.

Os homens não pareciam ligar para ele. Manteve seu avanço silencioso até estar a cerca de três metros do pequeno grupo; naquela situação, a sua direita, numa linha diagonal, o primeiro atirador deveria não estar a mais de dois metros e meio, o mesmo valeria para o primeiro a sua esquerda. Os outros dois atiradores - de cada lado - possivelmente estariam numa distância um pouco maior, cinco metros, talvez? Não importa. O que importa é que Askins já deveria estar perto o bastante daqueles homens para chamar sua atenção.

Estaqueou o passo de forma um pouco abrupta, levantando os olhos para o primeiro sentinela, diretamente a frente e a direita.

-Ohayo, nii-san. Saberia me dizer se o dono daquela bela residência se encontra? Tenho negócios a tratar com ele. - Enquanto proferisse tais dizeres, teria dado mais um longo passo, de modo a ficar uma distância tão curta do homem, que pudesse mesmo dificultar que ele apontasse a arma para o navegador. Sua voz era como um hálito de gelo. Mesmo com o forte calor que se fazia presente naquela manhã, seria possível sentir o tom glacial das palavras saídas daqueles lábios que praticamente não se moviam. O rosto a mesma máscara impassível de sempre.

Contudo, os olhos eram como criaturas com vontade própria. Durante seu avanço, o rapaz mantivera-se atento ao movimento dos outros três guardas, tendo andado em uma direção suficientemente oblíqua para que nenhum deles saísse de seu campo de visão. Estava prestes a começar uma confusão; muito próximo a soleira da porta de uma das casas fronteiriças à rua.

Então, com a mesma repentinidade com que uma nuvem precipita-se em chuva, ele se moveu. Mal terminara de dizer as palavras para o homem e, enquanto ele tentava formular uma resposta, lançou mão de sua manobra ofensiva.

Um firme chute com a perna direita era o primeiro movimento. Não propriamente um chute, era mais uma passada larga, tentando introjetar a perna direita entre as pernas do soldado em um movimento cruzado, visando levá-la a frente da perna esquerda do próprio Askins - com as pernas do soldado no meio do caminho; porém, seria feito com a mesma perícia e o mesmo padrão de um chute baixo, executando um meio giro para a esquerda e para frente durante o movimento. Tinha com esta simples ação, o intuito de colidir seu joelho direito, com o lado interno do joelho direito de seu adversário, provocando um desequilíbrio no mesmo.

Como consequência da meia rotação, usaria o ombro direito para colidir contra o externo do adversário. O impulso do meio giro e a posição avançada de sua perna direita deveriam dar-lhe força suficiente para que, tal qual um jogador de futebol americano, seu "encontrão" lançasse o adversário ao chão; o ponto em que o golpe seria aplicado também era crucial: se bem sucedido, deveria causar um espasmo no diafragma do oponente, deixando-o momentaneamente sem ar. Assim como o posterior impacto contra o chão, dado ao péssimo equilíbrio que a situação daria ao adversário, e a força aprimorada do movimento, que deveria lançar o adversário com as costas chapadas no chão, cortando por ainda mais tempo sua respiração.

Na sequência, utilizaria a perna direita como base para um salto oblíquo em direção ao solo, executando um rolamento no chão para adquirir velocidade. Tal manobra teria por razão de ser, dificultar o máximo possível a mira dos outros atiradores, mesmo porque o garoto deveria ter consigo o elemento surpresa. Muito provavelmente os outros três ainda estavam se recuperando do choque de um ataque tão repentino.

Com o referido rolamento, ele teria levado-o ao primeiro adversário à esquerda, tendo em vista que fora para este lado que a rotação fora dirigida. Aproveitando ainda o empuxo dado pela manobra, o garoto plantaria um firme soco cruzado com a mão direita sobre a articulação do joelho esquerdo do tal soldado, estando agora o garoto ajoelhado - pois terminava seu rolamento.

Pretendia que tal golpe rompesse os ligamentos cruzados, forçando o adversário não apenas a se curvar, como debilitando-o para o resto do confronto naquela perna. Terminaria então de se levantar, esticando a perna esquerda antes da direita, num meio giro durante sua elevação de modo a ficar costa-a-costa com o soldado que recém tentara golpear. Desta forma, os atiradores do lado oposto - direito - não teriam uma mira clara sua, tendo o risco de acertar o próprio companheiro.

O giro não teria servido apenas a este propósito, aproveitando a inércia do movimento, tentaria usar o braço esquerdo para segurar o inimigo pela axila direita, trazendo-o com um puxão para sua frente, para utilizá-lo de escudo humano contra o segundo atirador daquele lado da rua, que neste momento, deveria estar frente-a-frente com o navegador.

A dor no joelho - caso o golpe tivesse sido efetivo - deveria ter debilitado suficiente o soldado para que isso fosse possível, bem como a proximidade excessiva deveria impedir-lhe de empunhar adequadamente o rifle. Com o homem já sob custódia - mais uma vez, caso tenha sido possível - avançaria o braço esquerdo a frente, colocando o cidadão que estivera a suas costas, diretamente a sua frente, forçando então a perna direita no centro de sua coluna, empurrando-o para frente com a sola do pé, num potente empurrão (like a leonidas).

Devido a distância curta, o homem sendo projetado na direção do outro atirador, deveria cobrir-lhe o campo de visão por instantes preciosos, que o garoto usaria para se mover de forma aberta e curva, para evitar também a mira dos atiradores do lado oposto, agora que não mais estava tão próximo do guarda.

Apareceria então do lado deste homem que deveria ser o último do lado esquerdo, elevando sua perna esquerda num forte chute lateral que visava acertar a altura do cotovelo do adversário, para que forçasse com que perdesse o controle de seu refle. Imaginava que seria possível, dado a distração do "companheiro arremessado", instantes antes. Quanto aos atiradores do lado direito, ele estava novamente próximo de mais de seus companheiros para que uma mira precisa pudesse ser feita, possivelmente.

Executado o chute com a perna esquerda, o retrocederia, enviando um chute agora com a direita, ao melhor estilo ascendente, com a intenção clara de atingir o pomo-de-adão do soldado. Deveria ter impulso o bastante para fazê-lo, tendo em vista a alternância de rotação do corpo gerada pelo chute anterior.

Apararia então o sujeito desequilibrado que lançara antes, com seu braço direito. Mas não o apararia de forma gentil; o faria com seu cotovelo, com um firme golpe contra a região da boca do estômago. Faria tal movimento se agachando levemente, para dar mais empuxo a sua força. Considerando que o homem já vinha em sua direção, aquilo deveria jogá-lo no chão.

Se tudo tivesse dado certo até ali, ambos os soldados do lado esquerdo estariam temporariamente incapacitados de lutar e Askins poderia se focar novamente no lado direito da via.

A essa altura, aquele primeiro soldado derrubado muito provavelmente estava em pé e seu companheiro deveria estar procurando uma mira segura para alvejar o garoto. Askins não pretendia dar-lhe tal tempo. Saltaria a frente, novamente em um rolamento em diagonal - tendo ciência de que quanto mais oblíquo fosse seu movimento, quanto mais variasse sua posição, fosse em altura ou em direções, mais difícil seria ter uma mira exata - tentando chegar novamente perto do primeiro guarda atacado, aquele a quem ele dirigira suas primeiras palavras.

Usaria ali uma abordagem diferente. Teria calculado seu rolamento para terminar DEPOIS das peras do homem, usando a si mesmo como uma bola de boliche contra os pinos - as pernas do sujeito.  Mas mudaria um pouco o padrão de tal manobra, é claro. Não era intenção do garoto ficar preso sob o peso de um adversário. Teria rolado de forma que apenas suas pernas colidissem com o homem, cravando firmemente um dos pés no chão no momento do impacto. Assim, pararia sua manobra, transferindo toda a energia da colisão de uma única vez ao adversário. Isso deveria fazer com que ele se desequilibrasse na direção de Askins, e o restante do corpo do garoto serviria como uma "cama de gato", que deveria completar o serviço de derrubar o atirador.

Nesse meio tempo, o garoto estaria se levantando. Mais uma vez usaria a velocidade do adversário - de sua queda - aliada a ele, usando o braço direito para dar um firme golpe no pescoço do homem, agarrando-o em um mata-leão. Desta forma, quando terminasse de se levantar, teria impedido seu inimigo de cair, porém capturado-o sob sua custódia, virando-se para o último atirador, ainda incólume, com seu aliado preso em um estrangulamento que poderia ser letal.

Se tudo tivesse funcionado até ali, falaria ao último inimigo.

- Largue seu brinquedo, filho. Alguém pode se machucar. - Diria isso aumentando o aperto no pescoço do soldado, em uma clara ameaça de assassinar aquele homem, ali mesmo. Possivelmente o atirador não teria escolha, tendo em vista que fazer um disparo seria o mesmo que atirar contra um companheiro. Os outros dois do lado oposto, ainda não deveriam estar recuperados de seus ferimentos, ainda sofrendo de certa apneia, e talvez mesmo sem seus rifles nas mãos. Mesmo assim, o garoto movia-se de forma a mantê-los em seu campo de visão, e a poder usar o homem como escudo contra eles também.

Todos os movimentos teriam sido feitos no máximo de velocidade que o corpo de Askins fosse capaz de aguentar; capaz de gerar e de administrar.


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Off.: Bem, foi mais ou menos assim que eu entendi que as coisas estavam configuradas nas ruas. Sei que inventei a distância entre os homens, mas como tu narrou que eles estavam juntos, presumi que a distância entre eles não fosse muito grande.

Sei que é prepotência de minha parte dizer isso, mas acho que, possivelmente, minhas ações deram certo, estou me aquecendo de novo, =D

Legendas:
-Falas.
"Pensamentos"

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Off: observação inicial: A cabeça é um ponto razoavelmente pequeno, e tendo um escudo humano a minha frente, os tiros teriam sua velocidade consideravelmente retardada - e mesmo trajetória levemente alterada - devido à colisão com a cabeça do homem a minha frente. De posse destes argumentos, e da percepção e senso comum de qualquer ser humano - ninguém fica parado ao ver alguém sacando um rifle - embasarei minha narração.

On:

O furacão de ímpeto que era o jovem navegador, rapidamente retirou de combate três dos quatro adversários; um deles foi mesmo incauto a ponto de abrir fogo liquidando um de seus próprios companheiros. Aquilo divertiu o rapaz.

No entanto, quando concluía com aparente sucesso o rumo principal de suas ações, um dos fuzileiros tomou uma decisão que não fora previamente calculada pelo rapaz: Ele ergueu seu rifle na direção de Askins enquanto este prendia um de seus companheiros em um firme mata leão.

O olhar do garoto se prendeu rapidamente naquele homem; percebeu rapidamente que aquilo não era uma simples ameaça. O dedo do sujeito já se direcionara para o gatilho, inciando mesmo uma certa pressão sobre o mesmo.

O jovem navegador não esperou que o soldado terminasse de fazer seu movimento de pontaria, afrouxou o aperto na glote do sujeito sob custódia, largando o estrangulamento e esgueirando-se atrás do homem como se este fosse uma árvore que lhe fosse dar cobertura. Além disso, plantou ambas as mãos em suas costas, com os cotovelos completamente flexionados, tendo os braços recolhidos em torno do corpo. Esticaria então ambos os braços em um forte empurrão, de modo a lançar sua parede protetora na direção dos iminentes disparos.

Faria tudo aquilo na maior velocidade que pudesse suportar; considerando sua rapidez habitual, o corpo já deveria estar em movimento em direção ao seu adversário quando os primeiros disparos fossem efetuados. Daquela distância, Askins sabia que armas de fogo eram realmente perigosas, depois de ter empurrado seu escudo, atirar-se-ia ao chão, no mesmo padrão de rolamentos que usara antes, tentando alcançar uma posição dois metros e meio à frene e a esquerda.

Com tal movimento, possivelmente teria evitado de todo os tiros disparados por seu pretendido algoz; considerando que as balas teriam de perfurar um corpo em movimento antes de chegar até ele, o refreamento das mesmas, bem como o leve desvio de trajetória, deveriam ter sido suficientes para que o garoto tivesse a meio caminho de seu rolamento - quiçá, até mesmo terminando este - tendo assim evitado de ser mortalmente alvejado.

Caso tenha sido capaz de de fato efetuar a manobra, deveria estar agora a não mais de uma passada longa de distância do atirador, diretamente à direita deste. Terminaria de se levantar do fluido movimento que era um rolamento, imediatamente lançando um chute alto com direção ao cotovelo do braço que segurava o rifle com a mão no gatilho. O golpe rápido deveria impedir qualquer chance do homem de tentar um novo disparo à queima roupa.

Em seguida, aproximaria-se com propósito assassino. O homem deveria estar com os braços desequilibrados, devido ao torque gerado pelo chute em seu cotovelo - tendo em vista que a outra mão possivelmente segurava o corpo do rifle, já que esta arma longa é impossível de ser precisa segura por uma única mão - e o garoto utilizaria-se disto em seu favor. Explorando a possível guarda aberta, plantaria um pesado soco com a mão esquerda na bochecha direita de seu adversário, para fazer-lo rotar a cabeça na direção em que o soco fora aplicado. Giraria então o próprio corpo, utilizando a cintura como ponto de rotação, ajustando a posição das pernas para emprestar impulso máximo a sua ação, lançando o braço direito na direção de seu inimigo.

Não seria tão gentil desta vez. Lançaria o braço não em um soco, mas sim em uma fortíssima cotovelada lateral; ela deveria atingir o lado esquerdo do pescoço do soldado, que estaria girando justamente naquela direção, devido ao soco previamente atingido no lado oposto - caso este tenha sido de fato efetivo. Com a força combinada de ambos os movimentos, as chances do pescoço daquele homem ser quebrado eram, de fato, altas, o que certamente o liquidaria.

Se bem sucedido em suas ações, o garoto recolheria a arma de fogo utilizada por este último adversário, e calmamente caminharia na direção de cada um dos homens incapacitados e desacordados - porém ainda vivos - plantando-lhes tiros na cabeça. É fato que aquela não era a especialização do garoto, mas até uma criança seria capaz de acertar um tiro à queima-roupa num alvo imóvel e desacordado.

Feito isto, analisaria a situação de uma forma geral, procurando perceber tudo que pudesse. Se de fato não corresse mais riscos, continuaria sua subida em direção à seu prêmio - A Mansão que deveria assaltar.


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Off2: Sobre a distância citada, considerando as distâncias já utilizadas no meu primeiro post de luta, e mesmo no da Yuu, não é nenhum auto-hit eu imaginar que após o rolamento, estaria de fato tão próximo do homem, já que rolei na direção dele.

Outro ponto importante a ser analisado, é que repeti uma tática muito semelhante à do primeiro post, em que meu escudo humano foi baleado pelo marinheiro, enquanto eu avançava pelo lado.

Sei que é possível que o homem note o movimento que fiz, por isso irei chutar sua mão do rifle; nossa distância é muito próxima e nossas velocidades muito semelhantes, com pouca diferença entre si, então logo que ele terminasse os disparos - como comecei meu movimento um pouco antes que ele fizesse isso - quando ele fosse mirar em mim, já estaria chutando seu braço de apoio principal na arma, desequilibrando seu manuseio e perícia com o rifle.

Acho que é isso, =D

Legendas:
-Falas.
"Pensamentos"


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Um par de Tonfas feito em um metal um pouco mais leve do que o ferro, suficientemente resistente para aparar golpes de espada, ou quebrar algum osso - em caso de um golpe suficientemente bem aplicado.

Objetivos:

Desta vez, as coisas de fato ocorreram como o garoto imaginara. Ágil e direto, conseguiu passar incólume pelos atiradores, tendo levado os quatro ao pós-vida. Pobres azarados. Depois de se certificar que tudo ali estava em ordem e que não corria mais riscos, deixou cair no chão o rifle que usara para terminar com a vida dos dois sobreviventes, e subiu a estrada.

O calor não parava de aumentar; o sol já ia um pouco alto em sua escalada, deveriam ser algo como nove e meia, talvez dez horas da manhã. O navegador só queria acabar com aquilo tudo e tornar ao navio.

Mas é claro que nem tudo sempre se sai como o esperado. Ao chegar no topo da colina, uma estranha besta de voz metálica guardava os portões daquela bela residência. Nem bem aquele estranho ciborgue terminou de falar, o garoto ouviu um estranho rangido. O robô disparava ambas as mãos à frente, em um soco duplo propelido de molas. A sorte de Askins, é que ainda não estava próximo o suficiente da besta de metal para que sua esquiva fosse impossível. O rapaz prontamente salta lateralmente, utilizando de toda a força de seu corpo para andar um bom metro e meio para a esquerda e para frente; deste jeito, pretendia deixar que o ataque de seu inimigo passasse no vazio.

Estava claro que aquela coisa não era humana; parecia que não seria com a mesma facilidade de um aquecimento que o jovem pirata passaria por aquela provação. Sem alterar a sempre inexpressiva máscara que eram as feições de seu rosto, o navegador dos Vaizard no Kaizoukudan sacou ambas as Tonfas. Aquelas armas lhe davam conforto e confiança. Uma sensação de familiaridade tão boa que lhe incentivavam a combater.

Tendo já, provavelmente, esquivado do ataque inicial da criatura, viraria-se diretamente para os braços da criatura; eles deveriam, possivelmente, ter avançado mais alguns metros depois do soco, pois se tivessem parado instantaneamente, não teriam o poder suficiente para de fato causar dano (todo o soco, quando desviamos, segue uma certa distância a mais). O garoto tinha as tonfas posicionadas ao longo dos ante-braços, avançou um pouco apenas para ter espaço para suas ações; os braços deveriam estar a qualquer momento retornando daquele estranho golpe inicial. O garoto moveu então o braço direito num rápido golpe golpe para a direita, usando seu braço protegido pela Tonfa para golpear a base do punho que voltava. Era um movimento estanho; o garoto pretendia com aquilo, travar o punho que retornava de seu "tiro" inicial, impedindo que retornasse de imediato a seu encaixe, deixando a mola ainda tensa e esticada.

Rotaria então o corpo, num firme golpe com a tonfa esquerda, girando-a de sua posição ao longo do braço, para a posição em que se projetaria à frente do braço. Concentrou ali toda a força que pudera reunir em seu braço. O destino do golpe: A mola. Como possivelmente o punho que retornava ao encaixe, estava preso contra o ante-braço direito do garoto, a mola estaria esticada e mais vulnerável. Claro, ele não esperava que a mola se rompesse com a pancada, mas sim, que aquilo desestabilizasse sua estrutura, diminuindo consideravelmente o alcance que um novo soco poderia ter, ou mesmo inutilizando quele que deveria ser o braço direito do robô.

Ademais, o golpe seria dado num ângulo de 45º, visando atingir diagonalmente a mola, de cima para baixo, no sentido em que faria com que ela fosse puxada do corpo do robô. Isso geraria uma tração contrária no interior do corpo da criatura que, possivelmente, não havia sido projetada para ser possível de acontecer. Isso possivelmente danificaria o braço direito do robô o bastante para que, ao menos, não fosse mais tão rápido, preciso, forte e de bom alcance, como normalmente seria.

Tendo efetuado tais golpes, o garoto se afastaria da mola, pondo ambas as tonfas em suas posições ao longo dos ante-braços e começaria a correr em um arco. Tudo estava sendo feito a sua máxima velocidade; sua corrida pretendia tornar difícil ao robô fazer novos disparos de suas mãos; bem como facilitar a possibilidade de esquiva.

Durante este tempo de aproximação, observaria atentamente aquela criatura mecânica, em busca de quaisquer pontos fracos na estrutura que pudesse encontrar. Se conseguisse se aproximar sem maiores infortúnios, lançaria um ataque semelhante a um soco com sua tonfa esquerda, fintando atingir a linha de pescoço do robô com sua arma de metal. Se aquela criatura de fato fosse uma máquina e não uma pessoa, reconheceria a ameaça de tal ataque, mesmo que a tonfa seguisse em sua posição recuada (em que pouco menos de dois centímetros se projetam à frente do punho).

Enquanto fintasse tal ataque, posicionaria a tonfa direta perto de sua linha de cintura, angariando força para um ataque que, lançaria obliquamente para baixo, visando atingir o que, num ser humano, seria a lateral da rótula(patela) do joelho. Nesse movimento de extrema força, recolheria aquele que era o fingido "soco", posicionando o braço esquerdo perto de si, e girando levemente o corpo de modo a emprestar mais força para seu golpe com a mão direita. A meio caminho, giraria a tonfa direita para sua posição ofensiva, em que ela se projetaria um pouco mais de 40cm à frente do punho do garoto. Nesse ataque, seu ponto de foco seria a ponta da tonfa, algo com uma circunferência não maior do que 4cm de diâmetro. Tal força, concentrada num impacto em um ponto tão pequeno, geraria uma pressão que o rapaz esperava que fosse suficiente para danificar firmemente aquela que deveria ser a perna direita do robô - tendo em vista que o golpe foi cruzado, para ganhar mais força em sua trajetória.

Tudo isto estaria sendo feito, após uma aproximação que o garoto faria pelo flanco direito do robô, que possivelmente estaria com algum mal funcionamento devido ao primeiro golpe de todo o ataque. Depois desta última tentativa de debilitar uma das pernas do inimigo, daria um passo de ajuste para trás, trazendo a tonfa direita de volta a posição original, ficando em guardo, e preparando-se para lançar-se novamente à luta...

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Off.: Cortei a narração, pois já executei ações o bastante. Um golpe contra o braço - mesmo que eu tenha utilizado de meus dois braços para isto, o golpe foi único, visto que o braço direito serviu apenas como bloqueio - , uma aproximação, e novo golpe contra o joelho, acompanhado de uma finta simples.

Como tu mesmo me disseste no chat, irás revelar algumas das possíveis fraquezas do robô, por sua narração, mas eu mesmo já tentei encontrar algumas; por mais tecnológico que seja, uma mola que tem toda a extensão que tu dizes ter, não pode ser tão fortemente resistente, então acho que, se meu golpe nela não desabilitar o braço do robô, irá pelo menos causar problemas de funcionamento.

Se ele de fato é uma máquina, funciona a partir de cálculos, e uma ameaça como minha finta em direção a sua face, é algo que ele levaria a sério, já que o golpe seria abortado de último momento, num intervalo de tempo muito pequeno em relação ao que levaria para o golpe subsequente atingir a lateral de seu joelho.

Como disse no chat, articulações costumam ser pontos de menor resistência, então, se eu for capaz de atingir de fato o golpe, creio que alguns problemas possam ocorrer com o bichano no que toca movimentação e velocidade.

No mais, peço alguns conselhos, é a primeira vez que luto contra um robô (sério), então né, não saia me matando direto, de umas diquinhas, nem que pequenas, >.<

Legendas:
-Falas.
"Pensamentos"


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HP: 100
DE: 300
ST: 100
Velocidade: 31m/s

Armas

Tonfas
Um par de Tonfas feito em um metal um pouco mais leve do que o ferro, suficientemente resistente para aparar golpes de espada, ou quebrar algum osso - em caso de um golpe suficientemente bem aplicado.

Objetivos:

Obs Off: Como não foi citado, considerarei que são três foguetes, viajando na direção do meu tronco, com a mesma velocidade do robô.

On:

Uma forte vibração subiu pelo braço de Askins quando do impacto contra a pesada couraça. De alguma forma, o robô foi capaz de notar a finta que o garoto tentara empregar, e no último instante moverá alguns centímetros a perna, impedindo que Askins o atingisse no ponto mais vulnerável.

O garoto deu um paço atrás, postando-se para o combate, pronto a bloquear seu inimigo, porém... Por algum motivo, a toda sua velocidade, o robô saltou para trás, abrindo um estranho compartimento sob a axila direita. Dali, voaram três mísseis na direção do garoto. Os mísseis voavam a meia altura, e viam rápidos. Aquilo não era bom. Se alguma daquelas malditas coisas fumacentas acertasse o navegador, ele voltaria ao navio numa caixa de fósforos.

Mal via os mísseis sendo lançados, e fazia algo que apenas um rapaz de sangue frio como Askins teria a perspicácia - e porque não, a loucura - de fazer: Saltava à frente, em sua direção, com toda a velocidade que podia tirar de seu corpo, dando um rolamento baixo, tal qual um judoca, rodando sobre o seu ombro, como um verdadeiro compressor humano, ficando tão baixo quanto um gato de rua. Aquilo deveria fazer com que os mísseis assoviassem sobre sua cabeça.

Completado o rolamento, caso tenha tido êxito, o garoto levantaria-se de um salto impulsionado pelo movimento, correndo na direção do inimigo. Sua expressão assassina era cruel. Uma face gelada e imutável. Exceto pelos olhos. Aquelas jóias claras estavam imersas numa chama de ódio e raiva que eram assustadoras. A determinação daquele garoto era simplesmente assombrosa.

O garoto aumentou a força no cabo das tonfas, ao ponto de os nós dos dedos ficarem brancos. Depois daquele rolamento e do salto que o pôs de novo em pé, os três metros que o robô andara já deveriam ter se reduzido a praticamente nada. O rapaz seguia se movendo com o máximo de rapidez que o corpo poderia fornecer.

Moveria-se o mais próximo que conseguisse do lado direito do robô. Sabia que o braço naquele lado estava danificado e não poderia lhe ser tão perigoso. Rotava o corpo de forma e ficar enviesado, evitando o máximo o lado esquerdo daquela máquina grotesca, de forma que o robô precisaria girar pra poder fazer uso do lado esquerdo contra o navegador. Óbvio que Askins não permitiria isso, mantendo-se em constante movimento qualquer momento em que o robô tentasse mudar esta posição. Mantinha firme a guarda com suas tonfas, ambas ao longo dos antebraços.


Efetuou então um novo ataque com sua tonfa, mais uma vez um soco na direção da linha do pescoço da besta, desta vez com a tonfa direita. O movimento semelhante a um soco, paritiria ainda com a tonfa recuada, escondendo o real alcance da ofensiva. Apenas quando o "soco" dado com a tonfa direita estivesse próximo ao pescoço do robô, rotaria-a para a posição de ataque rapidamente, aumentando subitamente o alcance de ataque, a força e a pressão em um único ponto. Seu alvo: o olho do robô. Um golpe forte e ágil, com toda sua velocidade. O olho possivelmente era feito de vidro, não resistira a um impacto como este. A mudança rápida também, deveria confundir o sistema da máquina, visto que com a mudança repentina do alcance da arma, o ponto não seria mais o pescoço, mas o olho.

Considerando que o braço direito estava com um mal funcionamento interno, possivelmente não seria ágil o bastante para parar o golpe, mas mesmo assim Askins tomou precauções, avançando seu braço esquerdo em uma forte cotovelada - protegida pela tonfa que cobria todo o ante-braço - lateral, contra a parte interna da articulação do braço do robô. Aquilo deveria evitar que ele bloqueasse o golpe contra seu olho.

O garoto pretendia com aquele ataque, limitar ainda mais as possibilidades do robô de lutar, bem como de detecta-lo. Ademais, um golpe direto como esse contra a cabeça da máquina, talvez causasse danos a seu sistema de processamento, e o garoto adoraria se aquilo acontecesse.

Depois disso, manteria seu padrão de movimento, rearmando a guarda com os braços próximos ao corpo, tonfas ao longo dos ante-braços, e circulando o robô por seu lado debilitado, procurando a próxima brecha para atacar...



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Tonfas
Um par de Tonfas feito em um metal um pouco mais leve do que o ferro, suficientemente resistente para aparar golpes de espada, ou quebrar algum osso - em caso de um golpe suficientemente bem aplicado.

Objetivos:

O que se seguiu foi um pandemônio; como esperado, o duro golpe contra aquilo que o robô utilizava como olhos causou um dano tremendo a seu sistema central. A criatura começou a agir desordenadamente e de forma aleatória, de modo que o primeiro instinto de Askins foi se afastar alguns passos para poder analisar melhor.

Haviam-se aberto vários compartimentos na carcaça metálica da criatura: em suas costas e peito, um par de lâminas retráteis apareceu. Abaixo da axila esquerda, um novo conjunto de mísseis redondos se fez notar. Em um ponto de difícil acesso, próximo ao ombro esquerdo da criatura, na parte de trás - onde em um humano, seria algo como a omoplata, jazia um painel que se abrira acidentalmente. Nele, um botão vermelho com os dizeres de "Auto-Destruição", estava alocado. Um ponto realmente complicado de se alcançar. Ele talvez pudesse fazê-lo com o braço direito, mas este encontrava-se imobilizado. Certamente o braço esquerdo não alcançaria até aquele ponto.

Aquilo fez o garoto pensar por um instante. Sabia que seu capitão queria peças mecânicas de qualidade e, pelo que aquele robô mostrara até ali, possivelmente seria um material bastante bom. Askins não podia danificar muito mais sua estrutura. Não. O ideal seria dar um jeito de imobilizá-lo. Assim, com a criatura desativada, poderia mais tarde, quando terminasse de saquear a mansão, reboca-la de alguma forma de volta ao navio.

Para isto, decidiu que iria tentar, pura e simplesmente, danificar o tal painel. Possivelmente ali jaziam outros controles da criatura de metal, se fosse suficientemente danificado, talvez pudesse cortar as ligações com as baterias ou fosse o que fosse que mantivesse aquela coisa com energia para funcionar. Tornou a aproximar-se, com cautela e movimentos evasivos, sempre pelo lado direito do robô. Notou que a criatura não estava de fato agindo por conta. Estava cego e funcionando de forma aleatória. As lâminas em suas costas e peito ficavam saindo e voltando, demonstrando que funcionavam com um sistema muito semelhante ao daquele soco expansível que fora o primeiro movimento do inimigo mecânico. Por sorte, elas não avançavam muito mais do que 30cm além de seu ponto fixo na carcaça da criatura de ferro.

De qualquer forma, aquilo era perigoso. E o braço esquerdo dele não parava de agir de forma caótica, lançando socos contra o chão e o ar, as vezes mesmo disparando o sistema de molas que usara no primeiro momento. Era perigoso de mais se aproximar daquele lado, de modo que o garoto continuou flanqueando o robô pela direita até que encontrasse uma brecha para atacar.

O padrão caótico de movimento do robô, de repente começou a fazer sentido. Como uma máquina pré programada, era natural que tivesse algumas sequências pré-determinadas de ataques, de modo que numa emergência pudesse se defender. Ele basicamente força ambos os braços a darem uma sequência de dois socos baixos, um cruzado, e um direto à frente com propulsão da mola - bem, isto caso ele fosse capaz de mover o braço direito, que apenas rangia inútil, dependurado do ombro. As lâminas em suas costas e peito, faziam um ciclo de ejeção-recolhimento de dez estocadas por minuto, intercalando uma com a outra. Em termos de movimentação corpórea, funcionava como uma plataforma fixa de combate, apenas com leves rotações na cintura para disseminar o máximo possível suas ondas de ataque.

Tendo isto em mente, o garoto apenas esperou pelo momento em que o robô virava para seu lado forte - o esquerdo, furando então sua defesa, passando pelo lado direito completamente aberto, indo para as costas da criatura. Uma vez que chegasse atrás do robô, estaria nítido para si o painel de controle. Askins então lançaria um golpe direto com sua tonfa esquerda, mantendo a direita como um bloqueio para as espadas; faria isso com calma, pois o robô não era mais, em fato, uma ameaça. Logo, atingiria o referido ponto no intervalo em que a lâmina das costas mais próxima de si estivesse recuando. Ali seria a brecha para atacar o painel.

Repetiria a ação quantas vezes fossem necessárias, até que a criatura cessasse por completo seu funcionamento. Afastaria-se então do monstro metálico, para evitar que o mesmo caísse sobre o garoto em sua queda, dirigindo-se para seu prêmio - a tão louvada mansão...

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Tonfas
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Uma vez que seu inimigo de metal finalmente caiu derrotado ao chão, o jovem Askins deu sequência a seu rumo. Pensou em visitar a cozinha e a dispensa da casa, e saquear de lá o que pudesse arrumar de mantimentos. Mas algo em sua cabeça lhe dizia que talvez não fosse a melhor ideia possível.

Mesmo porque ele queria tirar algum lucro real daquilo. Sendo assim, subiu as escadas ao próximo andar, buscaria por lá encontrar algo como um cofre com jóias e dinheiro; certamente haveria algo do tipo no quarto de quem quer que fosse o sujeito rico que tinha aquela casa. Procuraria pelo máximo de objetos de valor que pudesse encontrar.

Já não tinha mais noção do horário que seria. Uma vez dentro da casa, não acompanhava mais o movimento do sol, mas calculava que já deveria estar próximo das dez da manhã. Ele queria acabar com tudo aquilo e voltar ao navio antes do meio dia, se conseguisse.

Seguiu revistando a mansão atrás de qualquer coisa que pudesse lhe servir ou ter algum valor...


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off.: to indo na direção desse tal guardião, apenas fiz uma narração convencional pra justificar isso, xD.


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Parecia que não ia ser tão fácil assim, no final das contas. Ao atingir o segundo andar, um homem o aguardava. Carregava um par de armas não estranha ao navegador. Nuchacos. Armas chatas aquelas, valorizavam muito a agilidade do usuário. Mas o jovem pirata não se deixou intimidar por uma visão como aquela.

O lutador lhe dirigiu a palavra. Insultos vazios. Nada se alterou na máscara inexpressiva e fria de Askins. Era comum inimigos que pronunciassem impropérios. Na maior parte das vezes, era isso nada menos que uma clara demonstração de fraqueza e medo.

- Tsc.

O garoto empunhou uma vez mais ambas as tonfas, indo para uma posição de guarda como fizera anteriormente com o robô. Era aquele um adversário com o qual ele teria de tomar cuidado, por mais que o desprezasse. Ele usava armas perigosas, deveria ser rápido. Ninguém que não confiasse em sua velocidade arriscaria empunha aquele tipo de instrumento. O navegador com os olhos estreitados.

Moveu-se calmamente na direção do oponente. Escaneava o adversário com calma. Por algum motivo, sentia que seria mais complicado do que a monte de sucata de minutos atrás. Por fim, resolveu abrir a luta.

Após três passos de caminhada, irrompeu sobre o inimigo com toda a velocidade. Manteria uma postura com o braço esquerdo à frente, protegido pela tonfa. Forçaria um combate extremamente próximo, não via razões para dar espaço para que os nuchacos daquele adversários pudessem lhe oferecer um perigo grande. Lutas corporais geralmente limitavam as vantagens que uma velocidade superior poderia dar.

Quando chegasse ao inimigo, partiria imediatamente um chute baixo na direção dos ligamentos do joelho da perna esquerda dele, utilizando a perna direita. O chute seria realizado em um arco, e como a perna esquerda estava quase um passo a frente, viria com uma enorme violência e força do espaço extra que tivera para avançar. Enquanto fizesse isso, manteria a guarda obliqua de ambos os braços revestidos pelas tonfas. Pretendia com o chute, desequilibrar o adversário, e tornar sua perna esquerda inválida. Ou, mais precisamente, criar uma abertura. Caso o inimigo fizesse o que qualquer lutador corpo-a-corpo faria numa situação destas - esquivar a perna para um lado - criar a janela de oportunidade perfeita para um fortíssimo golpe com a tonfa direita, que seria na última hora girada de sua posição de defesa, para a posição de ataque, diretamente contra a lateral do pescoço do artista marcial, pretendendo destroçar o pescoço dele e liquidar a luta com aquele único golpe, tendo em vista que durante a rotação para defesa, seria muito difícil erguer uma arma articulada como o nuchaco para interpor como defesa.

Caso tal abertura não se mostrasse possível, fintaria um ataque com a esquerda direto na face do inimigo, para quebrar-lhe o nariz, tonteá-lo e forçar a utilizar algum dos braços para defender, braço esse que seria logo atacado pela tonfa direita de Askins, visando atingir a base do pulso do mesmo, rompendo os ligamentos e estourando articulações com a pressão da arma de metal do garoto.

Quaisquer que fossem as linhas de ação que o garoto tomasse, retornaria em seguida a posição de guarda, em busca de nova brecha para liquidar a luta.


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Off.: São três ações: Avançar, chutar no joelho, e executar um daqueles cursos alternativos, ou o ataque no pescoço, ou o golpe no nariz firme, ou ainda, caso ele tente bloquear, um ataque ao pulso.

Sei que há uma diferença considerável de velocidade (9m/s), mas em um combate tão próximo, creio que não afetará tanto assim, mesmo que me deixe em certa desvantagem.
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