As crônicas de um anão - Parte 1

As crônicas de um anão parte 1 - John ingressa na pirataria

Eu sempre tive um sonho, antes mesmo de minha família morrer eu sonhava com isso, achava ser impossível por conta do meu tamanho porém jamais saberia se não tentasse, era de ser um pirata conhecido por todos e temido por muitos.
Alevantei-me cedo, devia ser 8 horas da manhã, eu considerava aquilo bem cedo já que normalmente o horário que eu acordava era 11 horas ou mais. Vesti minha roupa favorita, uma camiseta branca que tinha escrito a frase " Tamanho não é documento ", uma bermuda jeans que estendia-se até a metade de minha canela e um tênis nike. Meu boné e meu brinco deixei em casa pois poderiam atrapalhar nas coisas que iria fazer para dar início a minha vida como pirata.
Logo que me vesti, saí de casa sem comer nada, estava passando por uma crise terrível e não tinha direito sequer para comprar comida. Por conta de minhas pernas pequenas, era extremamente cansativo andar na rua, qualquer lugar que eu fosse demorava um grande tempo. Eu estava excitado com a situação, estava na hora de fazer algo que servisse para que eu pudesse ser um pirata, matar pessoas, roubar estabelecimentos, não importava, faria qualquer coisa que estivesse ao meu alcance. Segui andando olhando para todos os lados para ver se achava algo para fazer, estava um pouco sonolento porém isso não iria atrapalhar.

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As crônicas de um anão parte 1 - John ingressa na pirataria

Aparentemente nada aconteceu. Nada de bom aparecia para eu fazer, algo que chamasse a atenção, mostrasse o que eu queria, me tornar um pirata.
Nada podia fazer a não ser aguardar para que alguma coisa surgisse, um estabelecimento para saquear, alguns inocentes para matar, qualquer coisa. Por fim, apenas aguardei, atento observando o que acontecia em minha volta.

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Objetivos:

 

As crônicas de um anão parte 1 - John ingressa na pirataria

De repente, como se anteriormente eu estivesse desligado da realidade, oportunidades de furtos surgiram. Via algumas lojas que vendiam frutas, e outros tipos de comidas, a segurança destas eram consideradas falhas por mim, pois apenas uma pessoa com espada fazia a ronda, facilmente eu poderia derrotá-lo, isso se ele não fosse muito habilidoso é claro.
Não hesitei, esperei muito tempo para isso e não iria fugir que nem uma criança, embora minha idade e tamanho apontassem isso. Em passos curtos, curtos mesmo, fui indo em direção ao estabelecimento que vendia carne e pararia quando estivesse a 10 metros do ser que protegia aquele local.
- Ei seu idiota, olhe para baixo. Não tenho nada contra ti porém irei te matar. - Falei olhando para o homem com uma cara malvada.
Não saberia qual a reação dele, risos, fúria, medo, eu não sabia, apenas esperaria, iria matá-lo independentemente de sua reação pois era pra isso que eu estava ali.

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