Treinando Kenbunshoku Haki like a queen! ~

Começava o dia como de costume... A luz do sol da manhã que entrava pela pequena janela, dançava sobre meu rosto em quanto eu dormia, provocando um show de luzes, e pontinhos brancos, sobre meus olhos fechados. O calor que já tomava conta da madeira do barco aquela hora, causava certo desconforto, me obrigando a sair da cama um pouco mal humorada, embora tenha dormido bem essa noite. A primeira vista, aquele seria um dia como outro qualquer, fiz a minha higiene pessoal, arrumei algumas de minhas coisas em uma bolsinha lateral como de costume, e deixei meu quarto preguiçosamente, me dirigindo até o convés sem pressa alguma. Como já estava planejado, aquele dia eu iria buscar um biblioteca pela cidade, para conseguir alguns livros sobre culinária, e ingredientes raros... Estava pensando em encontrar vários, e preparar novas refeições em um futuro próximo. Com este pensamento, deixei o barco, me aventurando pelas agitadas ruas de Shells, e juntando informações sobre bibliotecas próximas... Não muito tempo depois, parei na frente de uma aparente antiga construção, que parecia haver sofrido ao máximo, os efeitos do tempo. Será que ninguém cuidava do patrimônio histórico daquela cidade? A estrutura a minha frente era gigantesca, e suas paredes antes brancas, agora se encontravam manchadas pelas chuvas, e corroídas em algumas parte, devido a erosão, e o desgaste, consequências do tempo. Em suas laterais haviam dois pilares gregos, um em cada lado, e no meio uma escadaria, que levaria as grandes portas de madeira, e ao ambiente interno. Subi a escadaria em passos lentos, e adentrei o local, me surpreendendo o incrível espaço que havia ali, e a infinidade de prateleiras com livros que podiam ser vistas, mas acho que meu tamanho também contribuía para fazer tudo parecer maior.

Após me informar com uma bibliotecária, comecei a serpentear entre as prateleiras, buscando a que me fora indicada, até encontrar. Ao chegar na seção de culinária, reparei que a maioria dos livros eram antigos, e estavam cobertos por uma grossa camada de poeira, ninguém devia dar muito valor a culinária por ali... Me aproximei dos livros para selecionar alguns, e só então me dei conta de que não os alcançava. Um tanto quanto contrariada, saí em busca de um banquinho ou escada, até que encontrei uma pequena escadinha portátil de três degraus, do tipo que as bibliotecárias usam em livros de romance, antes de quase cair, e serem salvas por um príncipe encantado. Levei a escada até bem próximo da estante, e subi na mesma, aproximando meu rosto dos livros, e soprando um pouco da poeira para enxergar seus títulos...Logo comecei a selecionar alguns... "As mais diversificadas espécies de peixes", "Os pratos típicos de todo o mundo", "Gororobas que você nunca deve comer", "Os restaurantes mais luxuosos de todos os tempos", "A lenda do cozinheiro que lia mentes"... Pera ai um minutinho... Ele lia mesmo mentes? Estranhada com tal título, retirei o livro da estante, passando a mão para retirar a poeira de sua capa, desci da escada, me sentando sobre seu primeiro degrau, e comecei a folhear as páginas. Após meia-hora de leitura me surpreendi com a história do cozinheiro que também era um pirata famoso, seu nome era "Afaltadecriatividadebateu", e dizem que ele podia prever as intenções, e até os movimentos de seus oponentes, com uma habilidade chamada "Haki de observação" ou "Kenbunshoku Haki", isso parece tão legal! Se eu pudesse fazer algo assim, sempre saberia quando uma pessoa é realmente boa, e quando ela quer me machucar! Seria uma excelente saída para não viver com medo de ser passada para trás... Após um raciocínio rápido, larguei tudo onde estava, e corri de volta para o balcão onde ficava a bibliotecária, com o livro do Sr.Afaltadecriatividadebateu em mãos, e perguntei por livros sobre o "Kenbunshoku Haki".

A mulher me olhou desconfiada por alguns segundos, mas deve ter concluído que eu não passava de uma comum criança-gato curiosa, pois em seguida me respondeu que só havia um livro assim, com o título " Kenbunshoku Haki - A cor da observação", e que estaria na seção de histórias, contos de fadas, e fantasia... Mas que blasfêmia! Cheguei a tal seção quase que imediatamente, mas é claro que o livro não estaria ali brilhando em neon para mim acha-lo, e essa seção por sua vez era bem extensa... Busquei o tal livro incansavelmente, mas nada! Até Peter Pan versão erótica (?) eu já havia encontrado, por Deus, que tipo de fantasias são estas? Eles sabem que crianças poderiam frequentar este local? (Olhei em volta... Completamente desabitado.), ou não, eu sempre soube que era uma criança diferente. Depois de ter desenterrado livros e mais livros daquele inferno/paraíso de livros, finalmente havia me deparado com um de grossura média, capa de couro, aparência extremamente antiga, surrado, e desgastado em várias partes. Após Esfregar minha mão na capa para poder ler o título, pronunciei em voz alta... "Kenbunshoku Haki - A cor da observação", check point! Corri com o livro em mãos até as mesinha que haviam por alí, e iniciei a minha leitura, buscando saber um pouco mais sobre aquela intrigante habilidade.

"-"Haki" é um poder que está adormecido em todas as criaturas do mundo ... "Presença", "espírito de luta" e "intimidação" ... Não é diferente das coisas que os humanos podem naturalmente sentir ... "O ato de não duvidar". Isso faz a força!

Kenbunshoku Haki (Literalmente significa "cor da observação"), também conhecido como Mantra em Skypiea. É uma forma de Haki, que permite ao usuário sentir a presença de outros, mesmo que estejam escondidos da vista ou longe para ver naturalmente. Ao usar este tipo de Haki, é possível prever movimentos do oponente antes que realizá-los, tornando o ataque muito mais fácil de se desviar. Essa previsão aparece para o usuário como uma imagem ou "premonição" breve do que o adversário vai fazer, e os danos que o usuário terá se o ataque atingir de verdade. Parece que a intenção assassina do inimigo deixa os ataques mais fáceis são de se prever, embora os usuários mais qualificados podem prever os movimentos futuros, independentemente se há intenções assassinas ou não."

Quer dizer, que se eu fosse capaz de aprender isso... Eu simplesmente poderia prever todos os movimentos, e intenções ao meu redor? Seria perfeito, iria acabar de vez com todos os meus medos, e os humanos nunca mais poderiam me enganar! E com este pensamento, continuei folheando o livro, em busca de formas de desenvolver o tal Haki. Infelizmente não havia muito mais coisas úteis por alí, ele falava de mais dois outros tipos de Haki que não me interessavam no momento, e contava algumas breves histórias de piratas famosos, que utilizavam tais habilidade... A única instrução que tinha no livro, era para mim, ainda mais breve que uma simples frase qualquer... "- Para se desenvolver o Kenbunshoku Haki, se necessita muito treinamento de percepção, enxergar sem usar a visão." - Ah muito obrigada, ajudou muito! - Eu resmungava um pouco ranzinza enquanto guardava o livro em minha bolsinha, e me dirigia a saída da grande biblioteca. Mas se eu conseguisse despertar o Haki da observação... Seria um excelente começo.

Saí da biblioteca determinada, andava a passos curtos porém rápidos, em direção a uma floresta, que havia perto do porto. Eu havia saído da biblioteca sem meus livros de culinária afinal, mas isso eu poderia conseguir a qualquer momento... O importante é que não havia saído de mãos vazias, havia saído de lá determinada, e com um único e grande objetivo... Eu definitivamente iria dominar o Kenbunshoku Haki, nem que eu precisasse treinar por mil anos para isso! Após alguma caminhada, porém em pouco tempo, já me encontrava no meio da floresta. Tão grande fora a minha concentração em chegar logo, que nem reparei quando o cenário mudou drasticamente de populoso e agitado, para calmo, e desabitado... A floresta em que eu havia chegado era calma e silenciosa, ao contrário do centro de Shells... Porém ainda podiam ser ouvidos vários animais por alí, como pássaros, alguns insetos, e outros pequenos animais como esquilos, coelhos, raposas, e etc... O chão do local era coberto por terra úmida, mas não de maneira desagradável, e as árvores eram altas, e cheias de folhagens, além de se encontrarem muito próximas umas as outras, o que impedia parcialmente a luz do sol de entrar, formando um ambiente um pouco mais escurecido, porém fresco e agradável, para os animais que viviam alí... E esse seria meu foco! Os animais que rondavam por aquelas matas, escondidos nas árvores, no solo, nos arbustos...

Logo, escolhi um lugar onde não ficasse muito a vista para predadores, forrei o chão com uma espécie de paninho, que sempre levava comigo para coisas assim, e me sentei sobre o mesmo... (Eu sei, frescura... Mas gatos são animais extremamente higiênicos, e eu não quero ser forçada a tomar um banho. Não, não é de língua engraçadinho...). E assim, dei inicio ao meu plano, que deveria ser um treinamento, ou algo do tipo... Me vendei com um lenço que também levava comigo, tapei minhas orelhas e fiquei ali, sentada em silêncio... O meu objetivo, era tentar sentir a presença dos animais que estavam alí, sem a visão, e com a audição mais precária, visando tentar desenvolver algum tipo de sexto sentido ou sei lá, que pudesse me dizer ao menos, quando algo se aproximasse, ou apenas passasse pelas proximidades de onde eu me encontrava. O que não vai faltar, já que eu havia me camuflado bem, e muitos animais de pequeno porte habitavam tal área. Experimentei esvaziar minha mente, e me concentrar em sentir tudo que estava ao meu redor, as vibrações que vinham até mim através do ar e da terra, as energias que se movimentavam... Até agora eu ainda não havia conseguido nada, mas iria continuar tentando, não me importava quanto tempo ia levar, eu não estava com pressa mesmo.



                                                                               

Esperei por vários minutos, até que esses minutos viraram horas e mais horas, e essas horas me pareceram séculos... E mesmo assim, nada. Nem ao menos uma pequena sensação de algo passando por mim... Um pouco desiludida, mais sem perder a confiança, me levantei do chão, retirando minha venda, e guardando-a em minha bolsinha, juntamente com a toalhinha que estava em baixo de mim, comecei a trilhar meu caminho para fora daquela floresta, em direção a cidade. Essa tentativa foi falha, mas com certeza a próxima deverá dar algum resultado, certo? Então finalmente alcancei a saída daquela floresta, e continuando o meu caminho para a cidade, logo comecei a enxergar o movimento de pessoas aumentar a minha frente, e as lojas começarem a aparecer por todos os lados, de volta ao centro de Shells... Por ali com certeza encontraria outra maneira de despertar meu Haki, ou pelo menos de tentar, afinal, eu sei que não será fácil, mas com certeza eu conseguirei! Estava perdida em meus devaneios quando meus olhos pararam em uma engraçada figura, que chamou minha atenção. Uma pequena menina que aparentava ter no máximo uns seis anos, tinha um lindo e comprido cabelo dourado, grandes olhos castanhos, a pele branca como as nuvens, e vestia um simples vestido velho, mas que aparentava estar limpo, e remendado em várias partes. A menina encarava a vitrine de uma loja, com os olhos brilhando, e nesta vitrine podia ser visto um grande saco transparente com muitas bolinhas coloridas dentro... Balas.

A garotinha colocou uma das mãozinhas no bolso, e de la retirou uma pequena, muito pequena diga-se de passagem, quantidade de moedinhas... A pequena pareceu contar as moedinhas, e então olhou para a vitrine, fazendo uma grande cara de desapontamento e guardando as moedinhas de onde as tirou. Uma cena realmente tocante. Tudo em que eu podia pensar era em o que eu faria? Por que, mesmo sendo eu, quem assiste uma criança olhar com aquela cara para doces e fica parado? Talvez uma mãe cuidando de seu filho com cárie consiga, mães são fortes, mas não é o meu caso. Sem muita paciência, me aproximei da entrada da loja, e entrei no estabelecimento junto com um casal que já estava entrando... Sem chamar atenção, me movi com agilidade e sem fazer barulho algum, para jundo das prateleiras, fora de vista do vendedor que estava no balcão. Após pegar um saco de doces exatamente igual ao que a pequena garota encarava na vitrine, e guarda-lo em minha bolsa me preparei para sair da loja, quando meus olhos bateram em mais algo interessante... Uma daquelas clássicas maquinas de bolinhas para as crianças se encontrava no canto da loja, com bolinhas de todas as cores... Olhando em volta para ter certeza de que não estava sendo vigiada, pude perceber que o casal de antes estava no balcão, comprando alguns chocolates, e mantendo o vendedor ocupado. Assim me aproximei da tal maquina, tirando da bolsa minhas garras de metal, e usando-as para abrir um pequeno buraco redondo no vidro, retirando várias bolinhas, e as guardando em minha bolsa, só parando ao perceber o movimento recomeçar na loja, me virando para trás, e vendo o casal se dirigir a saída. Rapidamente me juntei aos mesmo e saí pela porta.

Já ia me dirigindo para a frente da vitrine, quando percebi que a tal garotinha não estava mais lá. Olhei em volta tomada por desespero, analisando a multidão em busca da pequena, quando uma linda cabeleira dourada chamou minha atenção, lá estava! Corri na direção da mesma, tocando-lhe o ombro, para que a mesma me nota-se. respondendo ao meu toque, a pequena, que era um pouco mais alta do que eu, se virou me encarando com aqueles grandes olhos, cheios de curiosidade...

- Ãhn, yo! Eu sou Alice, e... - Dei uma pausa para pegar o saco de doces em minha bolsa, e assim que o tirei de lá, estendi-o em direção a menina... - Pode ficar com isso...

De início a menina me encarou como se eu fosse retardada, mais logo seus olhos se encheram de emoção, e em sua face surgiu um lindo sorriso...

- E-eu posso ficar com isso? - Perguntou a menina, ainda sem pegar o saco, logo que eu assenti, ela  esticou suas pequenas mãozinhas pegando o saco, e se curvou em agradecimento... - Muito obrigada! Eu me chamo Hatsune Ririchio, e tenho seis anos! - Ela completou esticando as mãozinhas mostrando o número com seus dedinhos...

- Hatsune que bonito nome, e me diga pequenina... Pode me ajudar com algo? - Perguntei colocando meu plano em ação...

- Hum... Acho que sim! Mas não posso demorar, ou minha mamãe vai se preocupar! - Respondeu sorrindo gentil...

- Certo, então me siga!!! - Falei rindo, e sendo seguida pela menina para fora dalí, em direção ao porto.

Caminhávamos em silêncio absoluto, Hatsune já havia aberto o saco de balas, e se deliciava caminhando ao meu lado, não pude deixar de ficar feliz ao ver a expressão de realizada da menina. Não muito tempo depois, finalmente chegamos ao porto... Paramos em um lugar quase vazio, só havia areia, caranguejos, o mar, e um pescador, a alguns bom metros de distancia. Então pedi para que pequena deixasse o saco de balas em algum lugar por hora, aproveitando para entrega-la todas as bolinhas que eu havia feito...

- Hatsune-chan vê estas bolinhas? Pois preste bem atenção, eu irei me vendar, e tudo que você terá que fazer é joga-las em mim, certo?

- M-mas irão machucar!

- Não se preocupe, é só um treinamento, eu estarei bem! - Respondi sorrindo.

Então assim como foi combinado, deixei minha bolsinha no chão, retirando da mesma meu lenço, e me dirigi para frente da menina, deixando apenas 2 metros de distância entre nós. Logo me vendei, e fique a espera da primeira bolinha. Fiquei em absoluto silêncio, tentei sentir tudo ao meu redor como na floresta... O vento, as vibrações que viajam por terra e ar, a energia, tudo... Sinta, sinta, sinta, sin... OUCH! A primeira bolinha foi atirada sem piedade, acertando em cheio a minha testa... Esfreguei o local com cara de dor, e Hatsune pareceu se preocupar...

- Você esta bem Alice-san? Me desculpe...

- NÃO, eu estou bem, não se preocupe! Escute bem querida, eu quero que você continue assim, ok?

- Mas é loucura, você não tem como desviar se não pode enxergar!

- Exato, eu ainda não tenho. Então vamos continuar com isso!!! Hehehehehe

- Alice-san... Acho que acertei a sua cabeça com muita força...

- Não é sério eu estou bem... Já pode recomeçar... - Respondi desanimada com a observação da pequena loira. - Mas tente nã... OUCH!

- Ai desculpa, não era para jogar ainda?

- Acertar no rosto por favor... - Continuei minha frase anterior cuspindo a bolinha, que quase havia engolido desta vez...

- O-okey...

Então recomecei o ciclo... Vibrações, ar, terra, energia, sentir, enxergar sem os olhos, ouvir co...

- IIIIITAI!!!

- G-gomen Alice-san...

- Que nada, continue assim! - Só não sei se vou aguentar viva por muito mais tempo...

Vamos Alice se concentre, desta vez vai, sinta a bolinha, sinta a bolinha, sinta a bolinha, sinta a...

- A-ai, meu útero...

- Seu o quê?

- Nada não, por favor, continue...

Agora vai, vamos, sentir, não se distrair, sentir a...

- Kyaaaa ai não!

- GOMENASAI!

Resumo das dolorosas duas horas (ON)... ~

- Ai meu Deus!

- Gomen...

- Ouch!

- Gomen...

- Meu olho!!!

- Gomen...

- Eu vou morrer!

- Gomen...

- Agora eu des... UI!

- Gomen...

- Dessa vez v... ITAAAAAAAAIIIIIIIIIIIIIIIIIIII!!!

- GOMENASAAAAAAAAAAAAAI!!!

Resumo das dolorosas duas horas (OFF)... ~

Depois de muito apanhar, e levar boladas pelo que me pareceu uma eternidade, eu finalmente me rendi ao cansaço, me deixando cair no chão, completamente exausta, e ofegante... Me encontrava jogada na areia, com dores por todo o corpo, e nem precisava me olhar no espelho para saber que estava repleta de pequenos hematomas roxos por todas as partes, eu não me mexeria pelas próximas duas horas. E o pior? Eu não havia sentido absolutamente nada, não havia conseguido desviar nem ao menos uma bolinha! Era tão frustrante!

- Alice-san... Você esta bem?

- Sim, não se preocupe comigo Hatsune-chan... Hehehe

- Mas você não conseguiu desviar nem uma só bolinha...

- É verdade, mas é errando que se aprende! Sabe pequena? Eu posso não ter conseguido hoje, mais com certeza irei conseguir mais cedo ou mais tarde, e todo este treinamento de hoje só serviu para ajudar a tornar esta meta possível! Então não se preocupe! E obrigada por me ajudar hoje!!! Hehehe

- Se você diz... Então está certo! Agora eu devo ir, ou a minha mamãe irá se preocupar. Espero que da próxima vez, você já consiga desviar das bolinhas! Ah e obrigada pelos doces!

- Não ha de que, tchau!

- Tchau, boa sorte!

Então a pequena saiu correndo, abraçando seu saco de doces, e balançando seus fios dourados por onde passava... Uma bela cena. Só então me lembrei que ainda estava sentada na areia, e já estava ficando tarde! Então me levantei, guardei as bolinhas e o lenço, e retirei minha garrafinha de água, tomando alguns goles, antes de guarda-la novamente, e iniciar meu caminho pela areia, de volta ao barco. Com certeza quando chega-se me jogaria na cama de qualquer jeito, e dormiria até o sol nascer novamente, e por falar em sol, que belo pôr-do-sol. Não foi neste dia que eu despertei meu Haki, mais eu tinha certeza que mais cedo ou mais tarde, conseguiria. E ainda haverão muitas chances de treinar, e despertar a estranha habilidade.