[Missão] Roubos no porto

Um novo navio recém tinha chegado ao porto de Loguetown. Não tão grande quanto a boa maioria que ali estava, e em condições bastante precárias, a débil embarcação era amarrada a uma das docas.

De dentro dela, três indivíduos saltavam na direção do porto. Um mais mal trajado do que o outro, mas todos exibindo sorrisos quase caricatos; um deles - visivelmente embriagado - trazia consigo uma garrafa repleta de araca, uma bebida de baixíssima qualidade vendida em alguns bares mal frequentados em Loguetown - e em outras ilhas também.

Os três encaminharam-se para uma das tabernas que atendia aos marujos da cidade, um local não muito distinto, onde a maioria descansava depois de uma longa viagem - além de encher o estômago com carnes, queijos e muito rum.

Nesse intervalo, um jovem tenente da marinha chegava aos cais da cidade. Ele acha suspeita a posição daquele terceiro barco surrado, próximo a embarcações maiores - navios de comércio de médio porte - atracados mais ao sul. Interessado e com o pressentimento de que poderia ocorrer algo, ele começa a se aproximar.

O dia estava nublado e com a temperatura bastante amena. A brisa marinha não podia ser bem sentida, devido a um poderoso vento que soprava do sul.

Enquanto o tenente se aproximava dos três barcos, um alvoroço explodiu um pouco mais ao norte - à esquerda dele, no caso - barulho de vidros quebrados e gritarias.

Pela janela de uma conhecida taberna - famosa pela péssima qualidade do queijo, e pelos ratos na cozinha - um homem que deveria ter por volta de 40 anos, com uma firme barba já grisalha, vou estatelando-se no chão. Já sem sentidos.

O barulho do vidro sendo estilhaçado chamou a atenção de Toriko. Ele se dirigiu rapidamente a taberna, e no meio tempo antes que ele pudesse chegar lá, outros três marujos - comerciantes do mar, pescadores, trabalhadores portuários - foram ejetados para além das portas e janelas daquela espelunca.

Estarrecido, o marinheiro adentra o local, deparando-se com o total caos: Bêbados e entornando garrafas de rum entre um soco e outro, três baderneiros estavam dando cabo de qualquer um que se aproximasse; aparentemente, a briga começará quando os homens exigiram mais bebida, sem nem mesmo terem pago pelas primeiras. Ou de alguma provocação de bar, não importa.

O que importa, é que aqueles três sujeitos estavam acabando completamente com a ordem da cidade - e riam à toa daquilo que estavam fazendo.