Inicio da Jornada [Ryuu]

Loguetown tornava-se cada vez mais numa ilha procurada por aventureiros de todos os tipos, fossem futuros justiceiros à ordem da Marinha ou aventureiros à procura de aventuras no grande oceano, os voluntários à piratas. Como habitual, a cidade estava agitada, pessoas em correria de um lado para o outro procurando realizar os seus afazeres. Ryuu, um jovem de cabelos negros, passeava pela primeira vez pelas ruas da ilha. Não fazia muito tempo que se alistara, através do QG da cidade, na Marinha, porém, lembrava-se agora que não tinha nada além de ar nos bolsos e na carteira.

Bem, não era um grande problema, numa cidade tão agitada o que não faltava era trabalho. Se o jovem realmente quisesse receber algum dinheiro, bastava se preocupar o como o irei conseguir, tinha várias escolhas. Poderia ir numa tenda de peixes e perguntar por trabalho ou quem sabe, procurar um fora da lei e capturá-lo, entregando-o a marinha e recebendo o seu pagamento. O certo era que havia muitas mercearias com placaquinhas à dizer: " Procura-se Empregado", Ryuu só tinha que agarrar numa e oferecer-se para o cargo.

Obs:

- Esta é a primeira vez que narro como narrador, por isso desculpa por qualquer coisa xD
- Espero conseguir te ajudar! xD

 Ryuu era um jovem que a primeira vista parecia calmo e sábio, não buscava por brigas desnecessárias ou coisa parecida. Ao adentrar dentro de uma mercearia os sinos da porta tocaram uma pequena melodia.  O contraste do interior da loja com o exterior era imenso.  Era uma pequena mercearia toda ela feita em madeira. Vendia bolos, frutas e peixe fresco, porém, não tinha ninguém dentro da loja, ninguém excepto Zorohei, um velho de 59 centímetros, com algo cabelo nos pólos extremos da cabeça enquanto na parte superior, apenas um pequeno fio verde. Tinha muita barba por fazer e seu bafo cheirava à álcool.

-Estou interessado no emprego que esta oferecendo.

Dizia o garoto com a placa na mão.  Com um ar arrogante e de gozo o velho deu um suspiro e olhou de canto para o rapaz.

Zorohei: - Hufp! O que que um pirralho magricelas como você pode fazer? HÃ, pirralho?

O velho pegou numa garrafa de sake e bebeu-a num gole deixando algum do líquido escorrer-lhe da boca para o pescoço e do pescoço para o peito. Tinha as bochechas coradas pelo álcool. Quando se levantou, mal conseguia manter-se em pé, ia caindo por duas vezes até chegar junto de Ryuu.

Zorohei: - Muito bem meu rapaz... Hugh! Como te chamas?  

Apesar das palavras anteriores de rejeição o velho estava interessado na ajuda do garoto. Eram maus tempos para se ficar com o negócio fechado ou sem lucrar. Toda a ajuda que viesse à rede era ouro. Se Ryuu realmente estivesse empenhado em ajudar o velho, ambos poderiam ficar a ganhar e muito.

Mantendo o equilíbrio com um grande esforço o velho olhava mais uma vez para o garoto. Suas pupilas estavam bem dilatas e o velho parecia bem nervoso. Algo que tivesse algo pessoal contra o pobre coitado do Ryuu, o problema em si era a sua altura. Pelo que parece Zorohei sempre fora baixinho, mesmo quando fora novo e um valente aventureiro.

Zorohei: - Muito bem Ryuu... Não sei se já me apresentei ou não... Huph! Malditos soluços, Huph! Mas o meu nome é Zorohei. Zorohei - Sama para você!

Disse o velho num diálogo meio pausado pelos soluços e pela gaguez do álcool. Com sua mão esquerda fez um sinal de "venha" e caminhou para uma pequena salinha no interior da mercearia.  Era uma dispensa, um quarto onde os comerciantes costuma guardar os seus produtos. Normalmente estão cheias de especiarias ou frutas, mas a dispensa daquela loja estava cheia de caixas de madeira fechadas e com pó e teias de aranha por todos os lado.

Zorohei: - Muito bem garoto... Huph! O teu serviço é muito simples... Huph! Limpe essa dispensa.. Abra as caixas e leve as frutas e os vegetais para a loja da frente... Depois é só começar a chamar a atenção de clientes para entrar na loja. HUPh! Enquanto isso, eu vou preparar algumas coisas no fogão para vender-mos... Huph! Vá! Toca à tramar seu malandro! Eu não te pago para ficares especado à olhar-me com essa tua cara! Tschikz... Já não se fazem moleques como antigamente!  

Resmungou o velho enquanto subia umas escadas e coçava a nádega. Agora estava tudo nas mãos do jovem marinheiro. Ryuu tinha pela frente muito trabalha para fazer. (1) Limpar o pó e as teias de aranha da dispensa; (2) Abrir as caixas de madeira, levas as frutas, as verduras e os doces que estavam dentro delas para a parte da frente da loja e (3) Chamar clientes para dentro da mercearia e começar a vender.

Iria o jovem conseguir safar-se com tantas tarefas para cumprir?