Chegada a Logue Town - Nura Minatoevox

Realmente o mar era um lugar imprevisível e apenas os marinheiros mais experientes conseguiam guiar-se nele, enfrentando grandes  tormentas e atracando em bom porto com a sua vida intacta. Um dia de céu azul havia começado a ser tingido de tons escuros, acumulando-se a energia terrestre nos enormes cumulonimbus. Primeiro a chuva começa a cair, depois alguns raios rasgam os céus, acrescentando a poderosa força do vento e das correntes marinhas que desencadeiam uma tempestade.

Sentado no meu barco, ouço com a minha apurada audição os rugidos que o mar entoava. Saio do convés e um cenário negro avistas-se. Correndo para o centro do navio, rapidamente amarro a vela e, prendendo o leme com uma caixa de madeira, estabilizo o barco e preparo-me para enfrentar o diluvio.

A chuva torna-se intensa. Abrigo-me na pequena cabana central onde o barco culminava, junto do meu material. Á porta ascendo um cigarro e vou começando a fumar, esperando a bonança. Isto vai demorar. Ia pensando nisto enquanto olhava para o astro. Não podia fazer grande coisa, apenas deixar os minutos passar até a tormenta acalmar. Deitando-me, descanso os músculos sobrecarregados de uma noite de trabalho árduo e inclusive um pequena batalha em alto mar.

Algumas horas se passam até acordar. Ainda meio dormente levanto-me. A chuva tinha parado. Dando uma espreitadela para fora vejo que tinha saído da tempestade, aproximando-me agora de terra. Já era visível algumas casas mais o mais imponência trazia aos meus olhos eram os diversos barco que a marinha tinha ali estacionados. Certamente investiram forte nesta execução. Não posso entrar pela frente, não pretendo ser visto e muito menos identificado.

Desamarrando a vela, viro o leme e o forte vento leva-me para uma área mais isolada, onde apenas três barcos pesqueiros estavam ancorados. Encostando, saio do barco e lançando uma corda, ato o navio á ponta da estrutura de madeira, estabilizando o meu belo barco no pontão. Pegando no meu lança rockets, coloco os projécteis dentro dele. Estava preparado. Não iria causar confusão era certo mas se fosse pressionado, não iria fugir. Este pelo menos era o meu pensamento. Pegando na minha capa, envolvo o meu corpo com ela, ficando apenas visível a minha cabeça. A poderosa arma recém criada bem como a minha katana ficam escondidas debaixo desta. Saido do barco, fico presisamente a dois (2) metros dele, esperando pelo desenrolar das coisas naquela cidade que tão famosa era por causa dos seus piratas

Spoiler:

NOTA: Apenas repostei aqui porque a outra missão estava no porto de Cocoyoshi

A dia começava um caminhada a passos largos para o meio-dia. O sol já alto lançava os seus raios de sol que aqueciam toda aquela baía, fazendo reluzir as ondas ténues do mar, que se mantinha plano após a tempestade da noite anterior.

Enquanto ultimato os preparativos da minha chegada, um voz desperta a minha atenção. Virando-me encaro um rapaz de média estatura com um sorriso no seu rosto. As suas palavras eram de boa vindas. Momentaneamente um instinto fez-me pensar que a minha tentativa de entrar ali sem ser abordado tinha falhado. Mas no mesmo momento percebo que ele apenas queria dialogar de forma calma. Ajeitando a minha capa aproximo-me dele e sorrindo estendo a minha mão dizendo:

- Bom dia meu caro. Acabei agora a este belo porto. Você é um dos residentes desta aclamada vila?

E um momento de silêncio fica no ar esperando uma resposta que continua-se a conversação da forma mais calma possivel

-Esse sol forte não me deixa dormir... É... Onde eu estou mesmo?

Aleksander tinha acabado de acordar, o balanço do mar que antes era tratado como algo que o acalmava, agora o irritava, dava enjoo. Seria mesmo o mar? Ou talvez fosse algo que ele tinha feito na noite passada? E essa dor de cabeça? Por que a luz estava incomodando tanto? Ressaca? Bem, essa seria uma teoria interessante principalmente porque explicava o porque de Aleksander não se lembrar do que tinha acontecido na noite passada.

Depois de um bom tempo, Aleksander abre os olhos e vira a cabeça freneticamente para todos os lados. Estava em alto mar num pequeno barco todo chamuscado. Sem remo abordo e apenas com sua foice ao lado, o único modo que viu foi remar com sua arma. Depois de algum tempo, avista um porto, a chuva parecia se aproximar então Aleksander começa a remar rápidamente até terra firme, um porto muito tumultuado fez Aleksander e sua aversão por multidões atracarem perto de barcos de pescadores e ele desmaia.

Depois de acordar (de novo), o pirata se levanta totalmente faminto mas melhor da ressaca, desce para a praia e ouve um dialogo, ainda tonto por acabar de acordar, com os olhos inchados e o rosto amassado , Aleksander vira-se para o barquinho e da um chute, fazendo ele se quebrar de vez e os pedaços sairem flutuando, se aproxima do homens ali presentes, com sua cara de zumbi recém criado, ele boceja algumas palavras:

-Com licença, onde eu estou?

A troca de palavras começava a animar-me. Era sempre bom conversar com alguém, partilhar impressões e pensamento, ideias e formas de pensar. Continuando a mordiscar o seu pão, o rapaz vai-me fazendo algumas perguntas que vou respondendo serenamente. Olhando para ele sorrio e falo:

- Bem é verdade. O meu nome é Minatoevox e venho de Cocoyoashi. Lancei-me aos mares em busca de aventura e cheguei até aqui, a lendária ilha do rei dos piratas. Não sou um pescador meu caro, apenas um utópico em busca de companheiros para adentra na Grand Line!

E terminando estas palavras dou uma alegre gargalhada. Há já fazia tempo que não me ria assim, o ambiente era sempre tão pesado e tenso pelos locais onde passei. Uma ideia surge na minha cabeça. Virando costas falo, levantando levemente a mão e retorquindo:

- Espere um pouco meu caro, já volto

E entrando no meu barco vasculho alguns recantos em busca de uma dos meus estoques alimentares. Encontrando o que queria, volto para junto do rapaz, segurando uma garrafa de saquê entre a mão esquerda e duas pequenas tigelas de tom avermelhado. Aproximando-me dele estendo um copo para ele falando:

- Meu caro qual é o seu nome?

Entretanto subitamente um pequeno barulho incomum aos meus ouvidos é ouvido do lado mais a norte, numa pequena enseada que adentrava pela areia formando uma baía natural redonda. Olhando de relance para lá vejo uma silhueta a quebra um monte atolado de madeira. Não tinha certamente a forma nem a capacidade para ser chamado de barco. O jovem começa então a aproximar-se de nós, aparentando um ar cansado e ligeiramente debilitado. Perguntado-nos onde estava foram as palavras que saíram da sua boca. Olhando para ele falo:

- Essa noite parece ter sido complicada ahah... bem esta cidade é Loguetown. O que fazias numa embarcação tão debilitado como aquela meu caro?

E, tirando um cigarro do bolso acendo-o, começando a puxar alguns bafos que eram levados pela ligeira brisa marítima que ali se fazia sentir

O clima esta realmente quente. Era até demasiado para aquela altura do ano. O calor térmico dos raios solares era de grande nível e aumentava drasticamente a temperatura do meu corpo.

"Nossa como está calor.."

Entretando os restantes membros ficam calados durante algum tempo. Continuando a fumar, dou mais alguns bafos, libertando o fumo em formas geométricas que eram levadas no ar e acabando por se desfazer. Neste momento de tédio, ouço uma voz perto de nós. Olhando para trás encaro uma silhueta feminina refinada, um mulher bonita com uma espada nas suas costas e apenas de soutien e shorts. Era meio invulgar mas pareçia diferente. Virando-me para ela, agarro num dos copos que tinha comigo e dando alguns passos começo a encher o copo dizendo algumas palavras soltas neste espaço de tempo:

- Sim este é porto de Logue Town. Mas esqueçemos isso por agora. O dia esta insupurtável, aceita beber algo..hum..senhorita... qual o seu nome? - e sorrindo levemente estendo o copo com algum saquê dentro na sua direcção. Não era uma pessoa de criar inimigos. Iria juntar um bando de companheiros e juntos iremos para a Grande Line conquistar o mundo.

"
- Essa noite parece ter sido complicada ahah... bem esta cidade é Loguetown. O que fazias numa embarcação tão debilitado como aquela meu caro?
"

Essas foram as palavras proferidas pelo homem. Por alguns instantes Aleksander tentava lembrar-se do que havia acontecido, sem sucesso até perceber o cheiro de bebida, logo ele despertou do seu pequeno devaneio, percebendo que já havia mais alguém ali, Aleksander olha para Minato (pelo menos esse era o nome que tinha ouvido) e coçando a cabeça num típico movimento de quem acaba de acordar, diz:

-Não tenho muita certeza do que ocorreu ontem, certo mesmo é que isso (apontando para o copo na mão de minato) teve muita influencia...

uma pequena pausa, se endireitando:

-Me chamo Aleksander, não sei como vim parar aqui mas até onde eu sei eu viria para cá de qualquer maneira. Me desculpe por me intrometer na conversa mas ouvi que os senhores estão planejando ir para a Grand Line? Esse é meu objetivo também! Poderia eu me juntar a vocês?

Aguardava a resposta, bocejando algumas vezes e cerrando os olhos, a luz ainda estava incomodando...

O dia estava realmente agitado. Somando ao calor infernal que se fazia sentir, algo invulgar após uma poderosa tempestade como tinha sido a da noite anterior, um grupo de quatro desconhecidos tinha se juntado perto de onde desembarcara.

A tripulação começava pouco a pouco a ganhar forma e poder. Desde eu, o capitão da frota seguindo-se Redgrave, um rapaz que aparentava cautelas mas muita inteligência. Os outros dois elementos eram um jovem que havia se perdido no mar ressacado, Aleksander e uma bela e sensual mulher de Logue Town, Riva Phoenix. Este eram os meuc companheiros, aqueles com quem ia partilhar batalhas, sonhos e experiências. Um sorriso de satisfação corroe a minha alma esboçando-se nos meus lábios enquanto os encaro e oiço as suas palavras.

De repente, uma enorme sino toca na cidade. Olhando para cima vejo a torre do relógio, que indicava 13 horas.

" Porra estou bastante atrasado, tinha combinado algo na área comercial...."

Olhando para os meus companheiros falo:

- Meus caros ficarei muito feliz se todos nos unirmos para chegar á Grand Line. Juntos pderemos conseguir qualquer coisa... Mas por agora desculpem-me mas presiso de sair uns instantes. Já voltarei

E começo a andar com a espada a tira-colo em direcção á área comercial da cidade

Estavam todos com o mesmo objetivo ali, a Grand Line para Aleksander parecia cada vez mais perto, seus novos companheiros pareciam tem um certo ar de determinação no olhar, coisa que no momento não era possivel visualisar nos olhos do jovem construtor...

Depois de mais um bocejo, Aleksander vê Minatoevox dizer algo e sair rapidamente, ficaria ali a espera dele, não tinha o que fazer em outro lugar (pelo menos, não que se lembrasse). Resolve então sentar-se ali mesmo, colocando a cabeça entre os joelhos e logo em seguida enrguendo-a para olhar para Redgrave e a bela garota chamada Riva, sorrindo ele diz:

- ainda não estou muito bem, se não se importam vou esperar aqui até que Minato volte.

Com piscadas lentas, mostrando cansaço, Aleksander volta a abaixar a cabeça, tentando descansar um pouco e se lembrar da noite passada...