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Treino de Determinação - Nura Minatoevox

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Mensagem por Nura Minatoevox Sáb Jan 25, 2014 1:27 am

O mundo realmente era um teia de mistérios que envolvia e si todos os seres que o habitam. No inicio acreditava que podia transformar as coisas através das acções, que eram delicadamente reflectidas e pensadas de forma a que a sua chance de falhanço diminui-se, mas com o tempo tudo ficou mais claro e comecei a entender que tudo não passava de uma grande mentira. No fundo tudo se resumia a acordos e pequenas trocas de favores que equilibram as balanças de quem os comandava, nomeadamente os piratas e marinheiros mais prestigiados. Toda a vontade de lutar pelo colectivo esvaziava-se pouco a pouco, tornando os seres mais egoístas e acomodados pela situação. Mas iria ser assim. Meu pai, grande navegador dos mares era decerto um figura que, embora severa, muito me ensinara sobre a vida. Uma das frases mais sonantes e que me motivavam era sem duvida uma quando, sentados na falésia da minha terra natal, ele dissera com a sua voz rouca

" ...ainda que muito me falte talento, agarrei-me na vontade de persistir, ainda que muito me falte genialidade, segurei-me na dedicação do aprendizado, ainda que muito me falte o brilho, debrucei-me na fé dos humildes... Nunca desistas do que acreditas filho, os sonhos guiam a vida..."

As gotas da atmosfera condensavam rapidamente, fazendo tudo o que estava abaixo de si ser coberto por um vasto manto de chuva, grossa e gelada, que encharcava as roupas de um forma colossal. No convés, embora abrigado, a vontade de passar por este sentimento era pouco, mas ainda assim incontornável. Tinha de sair ainda hoje, precisava de vincar a minha determinação e atingir um novo nível de poder. Os mais fortes não param e era nisso que o meu cérebro unicamente se focava.

Terminava de trincar mais um pedaço daquela carne suculenta. Realmente um refeição quente sempre me despertava, ainda mais quando um cenário gélido e tempestuoso esperava por mim. Terminando a refeição, limpo os lábios ligeiramente com um pano e sacudo a camisola. As minhas katanas, pousadas ao meu lado direito e das quais nunca me separava nem para me alimentar, são pegas e colocadas a tira-colo, do meu lado esquerdo enquanto me levanto e estico ligeiramente as pernas numa espécie de mini aquecimento para o que ai vinha. Entrando no convés agarro a capa preta, que ali havia deixado e enrolando-me nela saio do porão, descendo calmamente as escadas, enquanto um cigarro do meu maço era acesso. Nossa por vezes pensava que fumava demais, devia abrandar um pouco. Mas não seria agora.

Começo a correr de forma acelerada, apesar de a chuva saber bem com algum calor que se fazia sentir embora, aquela quantidade fosse excessiva. O meu corpo, seguindo pelo pessadissima areia molhada, tinha de usar o triplo da energia comum para fazer locomover o meu corpo. Sorria neste misto de cansaço, pensando que tinha sido um boa ideia comido tão bela e farta refeição. De uma acção forçada pouco a pouco ia habituando-me á situação. Não era de todo mau, correr ao lado da praia, enquanto a força esmagadora das onda revirava violentamente tudo á minha beira. Era com se estivesse no cinema, vendo um filme de guerra, mas bem confortavelmente assistindo-o, enquanto treinava o seu estado físico e aprimorava o mental. Tudo encaixava bem. E como usuário a água do mar era como uma maldição, tinha de ter severos cuidados para não entrar com a essência marítima, algo que me fazia perder o poder em segundos.

O meu corpo começa agora a aquecer lentamente. A glucose rapidamente transforma-se quimicamente em pura energia e o meu fluxo sanguíneo correr desenfreadamente para oxigenar todas as células musculares do meu corpo. Já não ligava para a chuva, já não ligava para o cansaço. Apenas tinha em mente chegar mais longe e mais rápido, até onde consegui-se. E ia concerteza consegui-lo.

Entretanto, após severos minutos, avisto algo á beira da praia. Não sabia o que ra mas apenas uma certeza: era enorme. Como ser humano, a curiosidade era algo que sempre nos caracterizava, então avanço para compreender do que se tratava tamanha silhueta. A bruma das ondas espalhava-se á sua volta. Que ser era aquele? Acalmo o meu passo e chego mais perto, fechando ligeiramente os olhos para conseguir ver. Para meu espanto, a sombra era formada por um embarcação parcialmente destruída. O mastro estava quebrado, bem como toda a parte da frente que se afundava lentamente na água e nas areia milenares da ilha. Algumas redes boiavam á sua volta. Um ruído surpreende-me mais abaixo na berma. Um cão, de raça labrador ou algo do género latia e gemia, olhando o mar como se procura-se algo. Realmente era estranho

Avançando na sua direcção, ele avista-me e rapidamente corre no meu encalço. Ladrando, agarra nas minhas calças com as suas mandíbulas e começa a puxar-me na direcção do mar, abanando a cauda? Queria brincar ou simplesmente era uma espécie de recepção calorosa. Não sabia mas deixo-me seguir. A curiosidade dominava-me por completo, que mal faria dar apenas uma vista de lhos? Nenhuma foi o que pensei enquanto seguia o cachorro.

Quando me aproximo, para meu espanto, ouço gritos de aflição. Três homens eram agora bem visíveis, amarrados á rede principal. Todas as minhas dúvidas eram desfeitas. Era de certo um barco pescatório que havia naufragado e os gritos eram dos seus tripulantes, que aguentavam como podiam mas já sem grandes forças.

- Garoto por favor.... nos ajude.... estamos quase a morrer aqui. Por favor!!!

Na hora nem pensei se era certo ou errado. Na vida as decisões tomadas a quente normalmente nunca eram as melhores, mas naquele caso cada segundo contava numa hipotética luta contra a morte. Não podia simplesmente ignorar aquele pedido. Tinha de fazer algo. Olhando ferozmente em volta, tento procurar algo que me pudesse ajudar.

Vislumbrando um cadeira rochosa que se aproximava perigosamente daquela pilha de madeira flutuante, avanço. Não era decerto o melhor, mas provavelmente seria a única maneira de chegar ao barco e tentar algo. Não podia simplesmente atirar-me ás aguas, a minha limitação iria tornar-me um fardo. Sendo seguido pelo cão, começo a escalar o cume. Não era fácil, a chuva havia-o tornado imensamente escorregadio e os meus pés resvalavam sempre que tentava exercer força neles. Enquanto procedo a sucessivos avanços e recuos, as ondas empurravam pouco a pouco o barco para beira da praia. Isso era bom decerto

Atingindo finalmente o topo. Não tinha sido fácil e os vários cortes nas minhas roupas e um machucado no braço era sinal disso. Mas não interessava. O pior estava para vir. Focando o melhor possível e que conseguia dou um salto, mantendo-me verticalmente no ar. Ia cair sobre o barco. Será que ele ia aguentar. Só naquele momento me apercebera que podia estar em risco caso o convés cedesse. Aterrando com os dois pés, rebolo de imediato. Esta técnica não só salvaguardava o meu estado físico, como também dissipada a energia do choque entre as minhas pernas e a madeira. Simples física actuando. E este era realmente útil quando usada com cabeça e precisão. E as boas noticias é que havia conseguido chegar lá, sem a tábua gigante ceder, embora o impacto tivesse causado algum ranger e uma ligeira rachadê-la. A partir daqui tudo ficava mais simples, pensava eu

Agarrado-me de imediato á borda do barco, pego com uma das mãos na ultima prega que segurava a rede. A corda, com a força do mar estava danificada e começava a ceder pouco a pouco. O meu tempo era escasso, tinha de agir rapidamente. Avistando os três presumíveis pescadores, grito ferozmente enquanto a brisa do mar se alevantava mais um vez

- Tenham calma amigos, irei tirar-los dai. Agarrem-se bem  á rede

Colocando toda a musculatura em acção, começo a puxar pelo frondosa teia de cabo. Apesar da força que empregava nela, poucos centímetros avançavam na minha direcção. As ondas puxavam para trás e com isso dificultavam ainda mais a minha tarefa. Puxam após puxam vou conseguindo alguns metros de cabo, mas ainda assim era muito lenta a velocidade. O que ia fazer? As minhas mãos ardiam com a fricção do robusto cordel. Talvez eu não fosse capaz.. Não, eu ia conseguir

Agarrando novamente, puxo o máximo que posso arfando de forma absurda. Apesar de todos os meus esforços parecia que não ia conseguir. Fico deprimido. Não era nem capaz de ajudar aqueles pobres marinheiros que todos os dias lutavam arduamente pela sua vida pelos mares, tentando o sustento das suas pobres famílias. Quando a minha esperança estava prestes a acabar, eis que algo virou o rumo de tudo.

O barco, sem eu notar, havia atingido a praia e encalhado nas areia desta. O canino, que outrora me seguira, avançara agora facilmente pelo barco, escalando o que restava dele e  viera ter comigo. A minha mente não cabe em mim quando, enquanto largo e ato a corda para descansar um pouco, ele crava as suas poderosas mandíbulas nesta, e começa a fazer força, puxando-a. Queria desesperadamente ajudar os seus companheiros. Apesar da inutilidade das suas acções, não havia desistido daqueles que gostava e fazia tudo ao seu alcance para os rever. Aquela acção nobre invade o meu corpo, preenchendo o meu ser e dando-me de novo força. Ia conseguir. Agarrando-me de novo a ela, puxo como se não houvesse amanha. As minhas mãos, com tamanha fricção começam a rasga a pele, deitando força algumas gotas de sangue. A dor que sentia era imensa, mas a de desistir era ainda pior.

Após alguns minutos, conseguimos finalmente trazer os homens para perto. Sorrindo, sinto-me confiante, enquanto o pequeno cão ladra de forma eufórica em meu redor. Atando o cabo, debruço-me sobre o convés e agarro a mão de uns dos homens, puxando para cima. Tinha conseguido. Falando com um sorriso digo

- Subam meus caros. Não se preocupem, o pior já passou

Após longo custo finalmente conseguimos reunir os três, embrulhando-os de imediato com a minha capa para evitar uma possível hipotermia. Dois homens e uma mulher era eles que com as poucas forças que tinham sorriam e agradeciam a minha acção. Pegando neles aos ombros levo-os á vez até ás areia da praia. Tinha conseguido salvar aquelas pobres pessoas. Mas isso havia custado caro ao meu corpo. Entre alguns golpes fundos nas mãos, tinha também esgotado toda a minha energia.

Deitando-me na praia recupero tudo enquanto olhava o céu. A chuva caia na minha face limpando a minha alma e fazendo-me sorrir.



Status:

HP: 470/500
DE: 2000/2000
ST: 250/250
Velocidade: 60 m/s


Armas:
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Nenekirimaru
(祢々切丸; Literalmente significa "Round Ancestral Cut Off") é uma lâmina de exorcismo que só prejudica gravemente a energia de que é cortado por ela. Ela foi originalmente criada pelo chefe da família 13 Keikain, Hidemoto Keikain , e é dada a Minatoevox quando este tinha 12 anos. Com um lâmina de cerca de 1,50 metros, tem um fio afiado a diamante e capaz de cortar as coisas mais duras com um simples bradar. A pega tem 30 cm de comprimento e não possui protecção o que lhe confere uma melhor aerodinâmica e maior velocidade e precisão do seu corte.



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Shusui
A Shusui é uma das 21 espadas de grau Wazamono. Foi a chamada lâmina do samurai Ryuma, que apareceu como um zumbi em Thriller Bark e tinha sido feito pela sombra de Brook. Depois de sua derrota, Ryuma deu a espada para Roronoa Zoro, e disse que estava satisfeito com Zoro sendo seu mestre. Sua lâmina é preta e sua mão guarda-flor como bordas. Após o timeskip, uma cruz foi incorporada perto de sua guarda.
A Shusui é projectada para aumentar tremendamente o poder e o potencial de danos destrutivo do usuário. Em um ponto, Zoro comentou que o maior atributo da Shusui é a sua dureza, dizendo que mesmo se um dinossauro for a passo sobre ela, a lâmina não se dobra um milímetro. Ele demonstrou claramente que bloqueou o braço de Oz com a lâmina de forma horizontal. Além disso, o poder absoluto da lâmina foi o suficiente para redireccionar um dos socos de Oz.
Nura Minatoevox
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Supernova
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Ficha do personagem
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Mensagem por Ginko' Sáb Jan 25, 2014 12:35 pm

Acho que a maioria sabe que dou notas bem baixas nesses treinos, por acabar sendo muito critico em relação a tudo. Mas não vi um erro que merecesse ser penalizado no seu treino. Sua narração é excepcional, e muito bem redigida (apesar do português de Portugal ser muito diferente do de Brasil). Enfim, não tenho muito a dizer, parabéns, o treino esta perfeito.
Nota: 400 (+50 pelo treino excepcional) = 450.
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